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Copa da Rússia

Conmebol assume culpa se América do Sul perder vaga na Copa

22 mai 2015 - 12h11
(atualizado às 15h05)
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Diante da ameaça de a América do Sul perder a vaga na repescagem para o Mundial de 2018, na Rússia, o presidente da Conmebol, entidade responsável pelo futebol sul-americano, assumiu a responsabilidade pela eventual sanção. Juan Ángel Napout falou, em conferência de imprensa na última quarta, que a pena, se aplicada, não acontecerá por conta da sanção ao Boca Juniors, mas sim por incompetência da própria Conmebol.

Juan Ángel Napout disse que vai trabalhar para manter vaga sul-americana
Juan Ángel Napout disse que vai trabalhar para manter vaga sul-americana
Foto: Jorge Adorno / Reuters

O mandatário da instituição que coordena o futebol na América do Sul comentou a especulação de um meio de imprensa espanhol, que dava como certo o castigo da Fifa a Conmebol, por esta não ter punido de forma mais exemplar o Boca Juniors, tendo em vista os atos de barbárie acontecidos no Estádio La Bombonera há uma semana, em jogo diante do River Plate, pela Copa Libertadores - principal competição do continente.

"Se perdermos a vaga será por incapacidade do presidente. Não tem nada a ver com o que passou no clássico entre Boca e River. Nunca gostei de dar desculpas, se tivermos prejuízos, o culpado sou eu", comentou Napout, trazendo para si a responsabilidade de não ter sido mais implacável com a torcida xeneize e aproveitando para fazer um pedido.

"O nosso continente é o do futebol, com nove Copas do Mundo, quatro Olimpíadas e inúmeros campeonatos nacionais. O que pedimos (a todos os países afiliados a Fifa) é jogar futebol. Creio que é razoável que nos permitam jogar a repescagem, são apenas mais 180 minutos. Acredito que não estamos pedindo nada fora de propósito", insistiu. "As Eliminatórias começam em outubro, até lá só vou pontuando o direito da América do Sul em disputar todas as vagas", completou ele.

Além de ter sido excluído da Copa Libertadores 2015, o Boca Juniors teve de pagar multa equivalente a US$ 200 mil (cerca de R$ 600 mil), além de ter sido punido com quatro partidas sem a presença da torcida em jogos continentais e outros quatro sem poder levar torcida para jogos fora de casa. Contudo, especula-se que a Fifa teria pedido por sanções mais severas aos envolvidos no ato.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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