Clássico no RJ é palco de simulação da PF para Copa do Mundo

A Polícia Federal fez uma simulação no Estádio do Maracanã, na tarde deste domingo, durante a partida da final do Campeonato Carioca, entre Flamengo e Vasco. A missão: aperfeiçoar o trabalho no estádio nos jogos da Copa do Mundo.

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Os agentes percorreram todo o estádio e simularam diversas situações. Um dos principais foco do trabalho foi a escolta das delegações durante as partidas.

O reconhecimento foi a pedido do COL (Comitê Organizador Local). A assessoria de imprensa da instituição preferiu não revelar quantos servidores trabalharam na operação, e informou que somente nesta segunda-feira haverá uma reunião para avaliar todo o esquema, e que passarão os dados para a imprensa.

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A delegação rubro-negra chegou ao estádio escoltada por carros da PF, além de policiais militares.

Enquanto os agentes faziam o trabalho no estádio a pedido do COL, um grupo de cerca de 300 policiais e familiares protestaram na manhã deste domingo na orla da Praia de Copacabana e prometem fazer greve durante o Mundial de futebol, principalmente nos aeroportos do país.

Os agentes reivindicam melhores condições de trabalho, reajuste salarial e reestruturação da carreira. Os sindicatos da categoria denunciam ainda uma gestão ineficiente, segregação funcional, evasão de servidores qualificados, falta de atribuições por lei, sucateamento funcional e material, congelamento salarial e gestão precária dos recursos humanos dentro do órgão.

Confira a nota oficial da PF sobre a operação:

“A Polícia Federal no Rio de Janeiro participou do evento simulado da Secretaria Extraordinária de Grandes Eventos (Sege), para avaliar as condições da atuação em conjunto com as demais forças de segurança pública e defesa que atuam no Estado, visando a realização da próxima Copa do Mundo.”

“Cinquenta e quatro policiais federais atuaram nas áreas de controle de segurança privada; comando e controle; local de arena; comunicação social; tecnologia da informação; segurança de dignitários; controle de segurança privada; e grupo antibombas.”