Pasta comandada por Aldo Rebelo vai pagar premiação a campeões mundiais de futebol pelo Brasil
Foto: Mauro Pimentel / Terra
O Ministério do Esporte vai pagar na próxima segunda-feira (15) um prêmio de R$ 100 mil para os jogadores campeões das Copas do Mundo de 1958, 1962 e 1970. No total, trata-se de 51 jogadores ou sucessores legais que terão dinheiro ao recurso.
"A premiação é um pequeno reconhecimento por tudo que os campeões de 1958, 1962 e 1970 fizeram não só pelo futebol, mas pelo Brasil", afirmou o ministro do Esporte, Aldo Rebelo.
Terão direito aos R$ 100 mil todos os jogadores – titulares ou reservas – que participaram de pelo menos um dos três mundiais vestindo a camisa verde e amarela. Dentre os 51 jogadores, 15 já faleceram.
Segundo o Ministério do Esporte, a ordem bancária já foi emitida e o dinheiro estará disponível a partir de segunda nas contas dos campeões. O valor não tem a ver com a renda atual dos jogadores e é o mesmo para todos. O ex-atacante Tostão recusou o prêmio.
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A lei que privilegia os campeões dos três primeiros mundiais da Seleção segue a tendência de outra legislação que estabelece um auxílio previdenciário aos mesmos jogadores. Quem tem renda atual de até R$ 4.159 – que é o teto dos benefícios da Previdência – receberão uma renda complementar para equiparar a diferença dos rendimentos atuais a esse valor. Desde janeiro, quando o benefício começou a poder ser solicitado, sete pedidos já foram feitos. Dois deles, recusados.
Os jogadores que participaram das três Copas são:
1958 - Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Orlando (morto), Nilton Santos, Zito, Didi (morto), Garrincha (morto), Vavá (morto), Pelé, Zagallo, Castilho (morto), Dino, Moacir, Zózimo (morto), Mauro (morto), De Sordi, Oreco (morto), Joel (morto), Mazzola, Dida (morto) e Pepe.
1970 - Félix (morto), Carlos Alberto, Brito, Piazza, Everaldo (morto), Clodoaldo, Gérson, Jairzinho, Tostão, Pelé, Rivelino, Ado, Leão, Zé Maria, Marco Antônio, Baldochi, Fontana (morto), Joel Camargo, Dario, Roberto Miranda, Paulo César e Edu.
Processo de licitação para decidir qual consórcio vai administrar o complexo do Maracanã aconteceu sob protestos nesta quinta-feira, em frente ao Palácio Guanabara, sede do governo do Rio de Janeiro
Foto: Reuters
Caso já teve polêmica mesmo antes da abertura dos envelopes, já que o Ministério Público pediu na Justiça a suspensão da licitação na última quarta - conseguiu, mas a liminar foi cassada no mesmo dia para liberar o processo normalmente
Foto: Reuters
MP havia pedido suspensão da licitação por julgar que o processo lesaria o patrimônio público, além de suspeitar de favorecimento a um dos consórcios concorrentes
Foto: Reuters
Um dos consórcios tem como componente a empresa IMX, de Eike Batista, que despertou suspeitas do Ministério Público por já ter participado do estudo de viabilidade técnica do projeto
Foto: Reuters
O secretário da Casa Civil, Régis Fichtner, disse não ver problemas na presença da IMX, e considerou "absurda" a dúvida do Ministério Público
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Cerca de 300 manifestantes contrários à licitação do Maracanã protestaram e foram impedidos de entrar na sessão, mesmo ela sendo pública
Foto: Reuters
Maracanã é uma das 12 sedes para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil
Foto: Reuters
"Hoje é um dia triste para o futebol do Rio. O governo do Rio acha que só as empresas têm interesse nas coisas e não deixa a população participar", disse o deputado Marcelo Freixo, do PSOL
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Freixo e outros deputados do PSOL ficaram 45 minutos negociando com a polícia até conseguirem a liberação para entrar na sessão de abertura dos envelopes
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra
Uma pendência jurídica de uma das empresas do segundo consórcio paralisou o processo de abertura dos envelopes de licitação do estádio, mas a questão foi resolvida posteriormente
Foto: Marcus Vinicius Pinto / Terra
Obras do Maracanã têm previsão de entrega para abril de 2013
Foto: Daniel Ramalho / Terra
IMX, do empresário brasileiro Eike Batista, é uma das empresas candidatas à licitação do estádio
Foto: Daniel Ramalho / Terra
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