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Catar anuncia conclusão de obra do terceiro estádio para Copa do Mundo de 2022

Education City tem capacidade para 40 mil pessoas; agora restam mais cinco arenas serem concluídas

5 jun 2020 - 10h11
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Com pouco menos de dois anos e meio para a partida de estreia, o Comitê Organizador da Copa do Mundo de 2022 anunciou nesta sexta-feira a conclusão das obras de construção do terceiro dos oito estádios para o evento no Catar. O Education City está localizado na cidade de Al Rayyan, a oeste da capital Doha, e tem capacidade para 40 mil torcedores.

O término dos serviços na arena será comemorado no próximo dia 15 com uma programação para celebrar a contribuição dos operários durante a pandemia do novo coronavírus. As autoridades sanitárias do Catar informaram recentemente que cinco casos positivos da covid-19 haviam sido registrados em três canteiros de obras de estádios da Copa do Mundo de 2022.

Education City será um dos estádios da Copa de 2022
Education City será um dos estádios da Copa de 2022
Foto: Divulgação/Comitê Organizados / Estadão

O Education City tinha uma previsão inicial de estar concluído em meados de dezembro de 2019 e seria utilizado pela primeira vez na semifinal do Mundial de Clubes da Fifa entre Liverpool e Monterrey, do México. Mas por conta do atraso no processo de certificação e da não realização de eventos-teste, a Fifa decidiu mudar o local da partida.

Satisfeito com o andamento das obras para a Copa do Mundo, o governo do Catar já havia promovido a reforma do estádio Internacional Khalifa, em 2017, e a inauguração do estádio Al Janoub, no ano passado. Outras cinco arenas ainda estão sendo construídas para a competição que será realizada entre os dias 21 de novembro e 18 de dezembro de 2022.

O anúncio da conclusão do estádio Education City acontece no dia que completa o terceiro aniversário do embargo terrestre, marítimo e aéreo imposto por Arábia Saudita, Bahrein, Emirados Árabes Unidos e Egito. Esses países acusam o Catar de ter uma grande parceria com o Irã, rival regional dos sauditas, e de apoiar muçulmanos radicais, algo que o governo de Doha nega.

Estadão
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