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Brasileiro Série D

Trapalhadas e incidentes marcam primeira rodada da série D

22 mai 2017 - 13h52
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Sessenta e quatro clubes iniciaram no fim de semana a disputa da Série D, a quarta divisão nacional, e movimentaram o futebol no Distrito Federal e nos 26 Estados do País. Com uma estrutura bastante diferenciada do que se vê entre os clubes de elite, houve de tudo em alguns dos 32 jogos realizados somente no domingo – hoje, mais duas partidas completam a rodada. Teve time que só entrou no estádio depois da hora do jogo e até árbitro que não conseguiu chegar a tempo de trabalhar.

Torcida durante a partida entre River PI e Guarany de Sobral CE, válida pela Série D
Torcida durante a partida entre River PI e Guarany de Sobral CE, válida pela Série D
Foto: Futura Press

Ao todo, a Série D conta com 68 clubes e apenas os quatro melhores vão obter o acesso à Série C. Até o fim do campeonato, é preciso que algumas situações não se repitam, para o bem dos clubes envolvidos. No confronto entre Atlético-PE x Campinense (4 a 3), por exemplo, o time da casa se atrasou e só chegou ao local da partida mais de 20 minutos depois do horário programado para o início do jogo. A bola ainda demorou mais algum tempo para rolar por causa da oração dos atleticanos, em campo, diante da apreensão da arbitragem.

Já em Vila Nova-MG x Bangu (1 a 3), o árbitro teve de se desdobrar para ajeitar a súmula em razão de um erro dos banguenses. Eles entregaram o documento no qual constavam dois goleiros como titulares – Jeferson e André. Isso só foi percebido quando o jogador Washinton deixou o campo para ser substituído por Leonardo, na primeira mudança do Bangu, e a arbitragem verificou que Washinton não estava na lista dos 11 que teriam entrado em campo.

Para o jogo Espírito Santo x Red Bull Brasil-SP (0 a 0), o árbitro Ricarle Batista não conseguiu chegar ao local da partida devido ao mau tempo que levou ao fechamento temporário do aeroporto de Vitória. 

Em Teresina, no confronto River-PI x Guarany de Sobral-CE (1 a 2), o técnico do clube mandante, Celso Luiz Teixeira, passou por um momento constrangedor quando o árbitro interrompeu o jogo e mandou que  retirassem dele um aparelho celular, com o qual se comunicava durante a partida.

No mesmo jogo, o Guarany quase acabou penalizado por não ter ido com um médico para o estádio. Quem o salvou foi o anfitrião, o River, que dispôs o próprio profissional para atender as duas equipes.

Mais curioso foi o que ocorreu em Baré-RR x Fast-AM (0 a 0). A partida foi realizada com portões fechados num centro poliesportivo de Boa Vista que não dispõe de vestiários para a equipe de arbitragem. Eles tiveram de trocar de roupa num ginásio anexo e não dispuseram de chuveiro após o jogo. No relato na súmula, o árbitro Vanderlei Macedo (DF) informou que “a federação local não dispõe no momento de computador portátil, provedor de Internet e impressora e que a súmula foi feita com material pessoal dos componentes de arbitragem”.

A Federação de Futebol de Roraima recebe anualmente da CBF em torno de R$ 1 milhão para fomentar o esporte no Estado.

Fonte: Silvio Alves Barsetti
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