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Por intervalo mínimo de 66h, sindicato quer adiar jogo do São Paulo

4 set 2013 - 08h03
(atualizado às 08h03)
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O Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf) entraram com ação na Justiça do Trabalho paulista para evitar que o São Paulo jogue duas partidas em menos de 66 horas, mínimo previsto pelo regulamento da CBF. A decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, em Campinas, pode ser divulgada nesta quarta-feira.

<p>T&eacute;cnico Paulo Autuori criticou falta de planejamento do futebol brasileiro</p>
Técnico Paulo Autuori criticou falta de planejamento do futebol brasileiro
Foto: Antonio Carneiro / Agência Lance

Questionado pela reportagem do Terra se já trabalhava com uma segunda hipótese, já que a data da partida contra o Criciúma, que estava prevista para a próxima quinta-feira, pode ser modificada, o treinador Paulo Autuori disse que está na hora de os dirigentes escutarem os jogadores e quem trabalha dentro no campo, citando atletas como Seedorf e Juninho Pernambucano e ex-jogadores como Raí.

"Esse é o grande problema. Nós nunca estamos no caminho, estamos sempre desviando. Fazendo coisas em cima da hora. Futebol não são só os jogadores que entram em campo, são também os torcedores, vocês da mídia... Como é que a gente vai trabalhar se chega 48 horas antes do jogo ou menos e não sabe se vai ter jogo? Mais uma vez, tudo se repete. Ninguém fala nada. O importante é ganhar e dizer 'eu sou vitorioso'. Por isso, o futebol brasileiro não é o melhor futebol do mundo. Tem os melhores jogadores, mas não é. Não pode ser. Por essas coisas, pela falta de público... Por que o futebol está vulgarizado, é ruim para mim, para vocês, os jogadores", criticou o técnico.

O São Paulo jogou no último domingo contra o Botafogo, no Maracanã. Na terça-feira, enfrentou o Náutico, na Arena Pernambuco, já desrespeitando o mínimo previsto pelo regulamento da CBF. Na quinta-feira o time recebe o Criciúma, e novamente não será possível cumprir as 66 horas de intervalo. A maratona terminaria domingo, contra o Coritiba, em Curitiba.

Para o centroavante Luís Fabiano "são coisas que não cabe à gente decidir. Quem decide são as autoridades. Está certo que jogar quatro jogos seguidos prejudica muito o atleta. Mas se o calendário está aí, a gente tem que cumprir".

A ação impetrada pelo Sindicato dos Atletas Profissionais de São Paulo e a Federação Nacional de Atletas Profissionais de Futebol (Fenapaf), segundo jornalistas que tiveram acesso ao documento, cita também os atletas da Ponte Preta, Náutico, Atlético-MG, Santos e Internacional, que vão enfrentar uma sequência de jogos semelhante.

Fonte: Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra Brisa Comunicação e Arte - Especial para o Terra
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