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Renê, do Fluminense, sai em defesa da arbitragem e fica na bronca com jogadores: 'Parar de reclamar'
Lateral diz que juízes são atrapalhados por reclamações excessivas de atletas em campo
"É difícil falar de arbitragem. Não é fácil apitar, principalmente no nosso campeonato. A pressão neles é grande. A gente também tem que ajudar e parar de ficar reclamando."
? Renê, após Mirassol 2x1 Fluminense.
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— Planeta do Futebol (@futebol_info) October 9, 2025
Em meio a uma semana de polêmicas da arbitragem brasileira, o lateral Renê, do Fluminense, defendeu os juízes. A defesa veio após derrota do time carioca para o Mirassol, em partida na qual a equipe tricolor teve um gol anulado pelo VAR.
Renê, contudo, enfatizou que reclamações sobre os árbitros durante o jogo prejudicam as partidas. "Acredito que não é fácil apitar no nosso campeonato. No primeiro tempo, falei com os jogadores do Mirassol. Todas as faltas, eles queriam amarelo. Ali, falaram que era o último homem e expulsão. Quando é para nós, não é. Pô, deixa o juiz apitar. Eles já estão no momento difícil, errando muito para um lado e para o outro", refletiu.
"Sei que a pressão deles é grande, mas tem hora que a gente tem de ajudar e parar de ficar reclamando", concluiu o jogador do Fluminense.
O Fluminense chegou a abrir o placar diante do Mirassol, mas teve o gol anulado. Houve indicação do VAR para revisão do lance, que teve marcada uma falta de Canobbio na origem da jogada, anulando o gol.
"Não acho que foi falta. Vai para o VAR, vê o lance parado. Claro que tem contato, o jogo é de contato. Mas faz parte, ele pode dar falta ou não dar. Só acho que a gente tem de ajudar. Eles já não vêm fazendo um bom trabalho, principalmente esse ano. Se a gente continuar reclamando, atrapalhando, vai ficar cada vez pior", disse Renê.
Depois, foi o Mirassol que abriu o placar. Os cariocas até empataram, mas o time paulista voltou a ficar na frente e garantiu a vitória em casa.
Durante a partida, a CBF anunciou que vai mudar o protocolo do VAR. Agora, serão divulgados áudios de lances importantes, mesmo quando não há a revisão na cabine à beira do campo. O movimento foi autorizado pela Fifa por a entidade ter procurado a federação, após pressão do São Paulo.
