Elenco do Fluminense fala em azar e promete treinar mais finalizações

Os jogadores do Fluminense ficaram atônitos com o resultado da partida contra o Huachipato, nesta quarta-feira, pela Copa Libertadores da América. Apesar de exercer amplo domínio e ter pelo menos seis chances claríssimas de gol, o time carioca empatou por 1 a 1. Os atletas saíram de campo filosofando sobre o futebol, falando em azar e dizendo que precisavam treinar mais finalizações. Muitos motivos e nenhuma razão, na verdade.

"Tivemos mais de 10 chances de gol e sofremos um. Futebol é isso, não tem o que fazer", afirmou o experiente meio-campista Deco. "O time tentou, correu. Temos que respeitar porque eles ganharam do Grêmio lá. A gente não ia chegar aqui e golear como o Grêmio fez com o Caracas", disse Thiago Neves. "Faltou mais tranquilidade nas finalizações. Talvez a gente tenha que treinar um pouco mais. Demos azar", falou Wellington Nem.

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Abel Braga lembrou do jogo do Palmeiras, cujo ele assistiu antes do time tricolor entrar em campo, para divagar um pouco mais sobre a natureza do resultado. "Estávamos olhando o jogo do Palmeiras com o Tigre, e parecia que os brasileiros iam vencer. Tiveram uma chance clara logo antes de tomarem o gol da derrota por 1 a 0. Eles foram punidos, e nós também por responsabilidade nossa. O mais difícil do futebol é criar as chances de gol. Por isso que não tive dúvidas que foi o nosso melhor primeiro tempo de jogo no ano. Ninguém quis errar. Agora, paciência", disse o técnico.

Abel não considera que a equipe do Fluminense esteja treinando poucas finalizações. "Vocês acompanham o nosso dia a dia. Todo dia treinamos finalização porque eles pedem. De repente, falta muita coisa. Mas falta porque não vencemos. Se tivéssemos ganhado, nem se falaria nisso".