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Roberto Assaf: Flamengo empata com modesto Bragantino

O Fla começou fingindo que estava disposto a ganhar. Talvez seja verdade. O problema é que há confusão geral

5 mai 2024 - 11h09
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O Flamengo, aos trancos e barrancos, empatou por 1 a 1 com o Bragantino no interior paulista. Outro resultadozinho sem graça, que está a anos-luz do orçamento e da estrutura do Rubro-Negro, que cumpre compromissos burocraticamente, e às vezes escapa do pior.

O Flamengo começou fingindo que estava disposto a ganhar. Talvez seja verdade. O problema é que há confusão geral. O César Sampaio, com longa vivência de clube - talvez não saiba onde fica a Gávea - também dá entrevista. E em menos de 20 minutos a coisa passou a complicar. Aos 21, o árbitro expulsou Luan Cândido, mas descobriu que houve uma falta de La Cruz antes do cartão vermelho.

A propósito, não sei se perceberam que o La Cruz já sentiu que entrou, como se diz, "numa roubada", e que sente saudades indescritíveis do River Plate. Mas não deve entrar em desespero, pois nos próximos dois meses - após a maldita Copa América - o uruguaio, vai acertar provavelmente com um clube da Premier League, pois tem competência para tal, e não vai se sujeitar a brigar contra rebaixamento.

Mas o fato é que depois da "desexpulsão" - isso existe? - o Flamengo passou definitivamente a mostrar do que é capaz. Aos 29, Pedro Henrique aproveitou escanteio e fez 1 a 0 de cabeça. Tite trocou Igor Jesus por Luiz Araújo, e tornou ainda mais complicado o esquema no qual ninguém se entendia. O placar do primeiro tempo era econômico, e a possibilidade do anfitrião enfiar uma goleada era provável.

Flamengo no 2º tempo

O Flamengo começou a etapa final fingindo que estava disposto a ganhar. Chegou a ameaçar o empate. La Cruz, livre, pensou em contrato com o Brunley, quem sabe o Fulham, e perdeu grande chance.

Aos seis minutos, Eric Ramires acertou o travessão. O Flamengo errava quase tudo, notadamente passes, não esclarecia a noção das posições que seus jogadores ocupavam, era, enfim, um combinado de várzea, e o mais impressionante, por volta dos 20, era a incompetência do Bragantino em liquidar o adversário.

Futebol é surpreendente. Apesar da bagaçada, Bruno Henrique obrigou Cleiton, numa bola fortuita, a praticar defesa espetacular. Começaram as muitas mudanças, prá lá e prá cá, e como o time da casa, que é bem modesto, não matava, acabou tomando o empate, graças a um belo lançamento de La Cruz para Bruno Henrique: 1 a 1. O tal Caixinha é um mais um folclore d'além mar.

E o jogo acabou com as reclamações teatrais de Tite, que precisa justificar a sua presença no comando do Flamengo. Mas, como dito aqui neste espaço, e faz algum tempo, não há futuro com Tite, O treinador e a sua CT, filho, neto e por aí vai, mais as muitas ausências provocadas pela maldita Copa América, e a insensibilidade dos cartolas, levarão o clube a uma situação trágica, talvez uma eliminação precoce na Libertadores, e pior, a briga dramática contra a queda para a Série B do Brasileiro. Há, nesse campeonato, jogo contra o Corinthians, no Maracanã, na próximo fim de semana. O Flamengo é mestre em ressuscitar cadáveres.

E agora, a Libertadores

Terça agora é o Palestino. Lá. O Palestino que perdeu dia 10 de abril no Maracanã - apenas 2 a 0, pois era na ocasião de impressionante fragilidade - progrediu sob a direção do argentino Vitamina Sanchez, e só sofreu uma derrota em seis partidas. É hoje uma equipe motivada, venceu o colombiano Millonarios por 3 a 1 e voltou a brigar por vaga na Libertadores, o que poderá confirmar diante do Flamengo, que ficará em situação desesperadora, caso volte a apanhar, o que é hoje efetivamente previsível. A queda de Tite ainda não será na próxima terça, pois há trâmites, digamos, burocráticos, no processo, mas encaminhará o bye bye do gênio para antes da Copa América.

E disse a moça do SporTV. "Jogou bem o Flamengo, né?" Ora vejam… E o Bruno Henrique, que não é de falar muito, questionou qual é o critério do VAR. O problema, BH, não é o critério. É a existência do VAR. Bruno Spindel, acinte é Tite dirigindo o Flamengo.

Aliás, a  primeira providência dos cartolas, na volta ao Rio, recomenda-se, seria apresentar a Gávea a Tite e a sua CT, incluindo César Sampaio. Aliás, a praia fica bem perto, e a turma de estrangeiros aproveitaria para também conhecê-la.

Foto: Divulgação / Flamengo - Legenda: Bruno Henrique em ação no empate do Flamengo com o Bragantino / Jogada10

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Jogada10
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