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Libra aponta que Flamengo teria aumento de receita de 35% em cenário contestado pelo clube; entenda

Bloco rebate falas do presidente flamenguista, que acusou outras agremiações de 'egoísmo' e disse que o grupo 'é palmeirense'

15 out 2025 - 21h19
(atualizado às 22h28)
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Flamengo vive tensão com a Libra, que tem a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, como um das vozes mais ativas.
Flamengo vive tensão com a Libra, que tem a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, como um das vozes mais ativas.
Foto: Tiago Queiroz/Estadão / Estadão

A Liga do Futebol Brasileiro (Libra) rebateu as falas do presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, o Bap. O dirigente atacou o bloco, do qual o clube faz parte e acusou o grupo de "ser palmeirense". Os dois lados vivem uma briga sobre interpretações do acordo fechado com a Globo pelos direitos de transmissão dos jogos.

Bap alegou que o Flamengo abriu mão de R$ 500 milhões por ano. Em nota, a Libra diz ter sempre se mantido aberta para reivindicações do Flamengo. A entidade apontou valores para mensurar a valorização do acordo para o clube carioca em relação ao que vigorava até 2024. Assim, o grupo afirma que não há como dizer que os flamenguistas "tenham perdido receita".

Segundo o texto divulgado, o Flamengo faturou R$ 4,4 milhões por jogo no ano passado, sem considerar o "mínimo garantido" do Premiere. Já levando isso em conta, a quantia chegava a R$ 7,6 milhões.

A partir deste ano, o novo contrato, referente apenas a jogos com mando do Flamengo, já que a negociação se baseia na Lei do Mandante, tem projeção de receita de R$ 10,6 milhões por jogo. Isso é 130% maior que a cifra de 2024 sem o mínimo e 35% maior se considerada a quantia.

"O fato é que o clube carioca, incorretamente, inclui em suas contas o valor do mínimo garantido que esteve fora da negociação desde o início, por opção do comprador", diz um trecho da nota da Libra. Esse "mínimo" foi descartado em 2023 durante negociações e tratava-se de um privilégio a Flamengo e Corinthians (que depois migrou para a Liga Forte União).

O Flamengo contesta o acordo fechado pela Libra com a Globo, em contrato até 2029, com valor anual de R$ 1,17 bilhão, mais uma variação referente ao Premiere (pay-per-view). O dinheiro teria a seguinte divisão: 40% iguais para todos da primeira divisão, 30% segundo a posição na tabela e 30% por audiência.

Esses últimos 30% que guardam a confusão. Os demais clubes entendem se tratar de um cálculo simples, com a divisão para cada um conforme o percentual de audiência sobre essa parcela.

O Flamengo, contudo, aponta que o contrato prevê o cálculo ponderado pela contribuição de cada plataforma às receitas de transmissão e streaming. Ocorre que não houve definição sobre quanto cada uma (TV aberta, TV fechada e streaming) contribuem.

Daí o interesse em redefinir a distribuição, o que poderia aumentar o valor recebido nos cofres flamenguistas. A discussão virou uma pauta da gestão de Bap, que ganha apoio de conselheiros e da maioria dos torcedores.

Uma eventual saída do grupo por parte do clube é descartada, como mostrou o Estadão. Entretanto, o Flamengo bloqueou na Justiça R$ 77 milhões que seriam pagos pela Globo aos clubes da Libra, que entende que o time carioca não quer dialogar e o acusa de desrespeitar a decisão do bloco.

"O futebol brasileiro não tem um dono. Tem milhões. Tem 212 milhões de donos", rebatera a Libra em comunicado recente.

O Flamengo ainda argumenta que a assembleia da Libra que deferiu a divisão foi irregular, por ter convocação alterada em relação ao começo da reunião e por não registrar unanimidade.

A Libra é formada por Atlético-MG, Bahia, Brusque, Ferroviária, Flamengo, Grêmio, Guarani, Palmeiras, Paysandu, Red Bull Bragantino, Remo, Santos, São Paulo, Vitória e Volta Redonda.

Embora o Vitória tenha deixado o grupo, a saída passa a ter efeito prático apenas a partir de 2030. O clube baiano assinou com a Liga Forte União (LFU). Para o ingresso, já foram vendidos 15% dos direitos televisivos até 2074 aos investidores coordenados pela Life Capital Partners (LCP) e pela XP Investimentos. A maioria dos integrantes desse grupo vendeu 10% anteriormente.

Estadão
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