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Grupo LGBT questiona Fla por não usar a camisa 24 na Copinha

Mesmo episódio ocorreu com a Seleção Brasileira. Na ocasião, o processo foi arquivado e nenhum jogador precisou usar a numeração

22 dez 2021 - 22h25
(atualizado em 23/12/2021 às 10h52)
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O Flamengo terá que explicar na Justiça por que nenhum de seus jogadores inscritos para a Copa São Paulo de Futebol Júnior usam a camisa 24. O questionamento foi protocolado no TJ do Rio de Janeiro pelo Grupo Arco Íris de Cidadania LGBT, presidido por Cláudio Nascimento.

Ao todo, 30 jogadores foram inscritos pelo Flamengo para Copinha, mas nenhum relacionado com a camisa 24 (Foto: Reprodução)
Ao todo, 30 jogadores foram inscritos pelo Flamengo para Copinha, mas nenhum relacionado com a camisa 24 (Foto: Reprodução)
Foto: Lance!

Para Copinha, o Flamengo relacionou 30 jogadores, mas nenhum deles foi registrado com a numeração. Conforme a informação publicada pelo 'O Globo', o número 12 também foi 'pulado' pelo rubro-negro carioca, no entanto, o clube entende que essa camisa representa a torcida e, por isso, não pode ser utilizada por jogadores.

A petição que 'O Globo' teve acesso relaciona o caso a uma 'clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica'.

"O fato da numeração do Clube pular o número 24, considerando a conotação histórico cultural que envolta esse número de associação aos gays, deve ser entendido como uma clara ofensa a comunidade LGBTI+ e como uma atitude homofóbica".

Em junho, a Seleção Brasileira também foi cobrada pelo mesmo motivo. O grupo Arco Íris de Cidadania LGBT entrou com uma ação na Justiça questionando a CBF sobre a falta de um camisa 24 na Seleção Brasileira na Copa América - a única da competição sem jogador com essa numeração.

A ação contra a entidade, que requeria à Seleção Brasileira o uso da camisa número 24 na final contra a Argentina da Copa América, no entanto, foi arquivada semanas depois. De acordo com documentos obtidos pelo LANCE!, a CBF explicou que não poderia mudar a numeração da camisa de Douglas Luiz, como pedido pela ONG LGBTQIA+ no processo, pelo regulamento da Conmebol para o torneio.

Lance!
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