/images.terra.com/2015/05/21/flamengo.png "Logo do Flamengo")
Flamenguistas comemoram empate como se fosse título no Baixo Gávea
Enquanto os termômetros do Rio de Janeiro marcavam 27 ºC, o Baixo Gávea, reduto da boemia carioca e dos flamenguistas, na Zona Sul da cidade, ferveu na noite desta quarta-feira. Os torcedores se aglomeravam em frente aos bares para assistir à partida de ida da final da Copa do Brasil entre Atlético-PR e Flamengo, em Curitiba, que terminou empatada por 1 a 1.
Antes de o jogo começar, o entusiasmo de uma grande partida ficava evidente em cada rodinha de conversa ou gritos de vitória. Os mais confiantes acreditavam em um jogo fácil para o Flamengo. Mas, aos 17min, Marcelo Cirino balançou a rede para o Atlético-PR e levou ao desespero os flamenguistas.
“Vai ser só esse gol. Tenho certeza que vai terminar 1 a 1 esse jogo hoje (quarta-feira). E vamos arrebentar com eles aqui no Maraca. Essa competição é nossa. Ninguém vai tirar”, previu o economista Cláudio Rosa, 36 anos, que ao terminar a partida fez questão de ressaltar à reportagem do Terra seu acerto. Aos 30min, Amaral levou os torcedores cariocas ao delírio, que se abraçavam e gritavam incansavelmente, fazendo os moradores dos prédios em cima dos bares irem para as janelas.
“Todo mundo precisa acordar. O Flamengo fez o gol. Agora a nossa chance de conquistar o título está muito próxima e vamos ganhar”, gritou o universitário Rômulo Santos, 23 anos, que já garantiu seu ingresso para a partida decisiva no Maracanã, na próxima quarta-feira, 27 de novembro.
Já o vendedor Alisson Silva, 25 anos, foi mais prudente e afirmou que é preciso ter cuidado com o Atlético-PR, embora acredite numa vitória com gols de Hernane no Maracanã. “A decisão vai ficar aqui. O Hernane é o Rei do Maracanã. Mas será preciso ter cuidado com o Atlético-PR. Eles estão no G-4 e têm um grande time para nos enfrentar aqui”, ponderou o vendedor.
O clima no Baixo Gávea era de total convicção na conquista do tricampeonato do Flamengo na Copa do Brasil, na próxima semana, que um camelô aproveitava para vender faixas com o título já impresso. Ao ser perguntado pela reportagem se poderia dar azar comemorar antes da hora, o vendedor foi enfático ao responder.
“Nunca. O Mengão é maior que qualquer superstição. Vamos ganhar com certeza. E eu vou ganhar também um dinheirinho. Quem sabe eu não consigo até comprar ingresso para assistir à final”, falou o ambulante que não quis se identificar.
