Primeira fase da Copa das Confederações tem 83% de lotação em estádios

É muito provável que a Federação Internacional de Futebol (Fifa) faça um balanço positivo sobre a venda de ingressos da Copa das Confederações 2013. Afinal, já na primeira fase da competição, os estádios ficaram muito perto de estarem 100% lotados, com média de 83,3% da capacidade preenchida nos doze jogos disputados. Para alegria da Fifa, a tendência nas últimas quatro partidas restantes é que esta média só aumente.

Na primeira rodada da Copa das Confederações a média já tinha sido semelhante: 82% da capacidade dos estádios. Depois, nos jogos restantes, o público pagante ao todo alcançou o número de 565.571 até agora. Os duelos foram realizados em seis estádios que, somados, tinham possibilidade de receber 678.400 pessoas.

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O recorde até agora foi no jogo histórico entre Espanha e Taiti, que terminou 10 a 0 para o atual campeão da Europa e do mundo, com 71.806 testemunhas no novo Maracanã. Aliás, o público foi realmente um destaque na partida, já que a grande maioria apoiou o campeão da Oceania e até vaiou os europeus durante parte do jogo.

A partida foi realizada no Rio de Janeiro, que, por causa da capacidade do estádio para 73 mil pessoas, tem recebido os maiores públicos - antes, 71.527 torcedores viram a Itália bater o México por 2 a 1, pela primeira rodada da Copa das Confederações.

Os jogos do Brasil têm ficado perto de lotarem os estádios, mas foram disputados em lugares com menores capacidades. A primeira partida, em Brasília, teve 67.423 torcedores. Depois, em Fortaleza, 50.791 pessoas viram a Seleção bater o México. Por fim, em Salvador, 48.874 pagantes estiveram no duelo Brasil x Itália. A capacidade das arenas nestas cidades são, respectivamente, 71 mil, 58 mil e 52 mil.

Poucos estádios tiveram menos de 50% da capacidade utilizada. O menor público foi para o jogo Nigéria x Taiti, ainda na primeira rodada, em que 20.187 estiveram no Mineirão. O duelo entre Uruguai e Taiti também foi baixo: 22.047 pagantes na Arena Pernambuco. Mas vale ressaltar que, para os taitianos, foi uma honra ter jogador para cerca de 20 mil pessoas, já que as partidas deles na Polinésia Francesa não costumam ter sequer 100 torcedores nos acanhados estádios.

Nas próximas fases, em pelo menos três jogos a tendência óbvia é que novamente os estádios estejam quase 100% cheios, principalmente nas semifinais e na decisão. A disputa pelo terceiro lugar, se não tiver o Brasil, corre risco de ser mais esvaziada na Arena Fonte Nova. Ao todo, os quatro estádios terão capacidade para receber 240 mil pessoas e, para a alegria da Fifa, devem ter mais de 83% deste potencial utilizado.