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Edmundo esclarece rivalidade e polêmicas com Romário: 'Se ele não fala comigo, eu também não falo'

Amigos de praia e bola durante parte da época de jogador, os ex-atacantes acirraram relações por problemas extra-campo

6 out 2021 - 11h58
(atualizado às 15h04)
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Antes companheiros nas praias cariocas, Edmundo e Romário, provavelmente, não seriam mais a dupla dos 'bad boys' em uma partida de futevôlei. Pelo menos, é o que o comentarista transpareceu em entrevista ao podcast 'Inteligência Ltda'. No programa, Edmundo falou abertamente sobre a relação conturbada com o Baixinho, e revelou bastidores que acirraram a rivalidade entre os atacantes.

Edmundo e Romário atuaram juntos no Vasco (Foto: Julio Cesar Guimaraes/LANCE!)
Edmundo e Romário atuaram juntos no Vasco (Foto: Julio Cesar Guimaraes/LANCE!)
Foto: Lance!

- Fui muito amigo dele, mas Romário é muito vaidoso e egocêntrico. Num momento lá atrás, ele foi muito legal para mim. Só que chegando lá na frente, a gente passou a ser concorrente. De tudo, de mulher, de artilharia, de título, de vaga na Seleção... A gente começou a ter conflitos. Se eu chego na praia, se ele não fala comigo, eu também não falo - começou Edmundo.

O ex-jogador classificou Romário como 'egocêntrico' e, por isso, não acredita que a dupla possa reatar a amizade.

- Prefiro estar com os meus, com quem eu possa viver em comunhão. O egocentrismo atrapalha. Isso foi me ferindo e me afastando. Tudo girando em torno dele e isso para mim não dá. Não gosto de falar mal do cara. Ele não mexe comigo, e eu também não mexo com ele - completou no podcast 'Inteligência Ltda'.

Por fim, Edmundo revela bastidores da época em que atuaram juntos no Vasco. A relação entre os dois ficou ainda mais estremecida após disputarem a braçadeira de capitão depois do Mundial de Clubes da FIFA, em 2000.

- Os dirigentes me falaram que iam contratar o Romário só para o Mundial, já que era um título que o clube queria muito ganhar. Como eu perdi o pênalti na final, fui o primeiro a entrar de férias e, quando voltei, ele continuava lá. Depois, o nome dele foi selecionado para ser o capitão, que era o meu posto. Não era isso que tinha sido combinado e me recusei a jogar - concluiu Edmundo.

Lance!
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