Ônibus do Cruzeiro é apedrejado na chegada ao Independência
Equipe enfrenta o Atlético-MG pelo Campeonato Brasileiro e já sofreu com problemas parecidos no Independência
"Já tivemos esse problema no primeiro jogo (da Copa do Brasil), na saída (do Independência) para a Toca da Raposa. Uma garrafa de cerveja vazou o vidro e machucou a mão de um funcionário. E hoje, outra vez o vidro foi trincado. Vou sugerir ao presidente para que façamos uma representação ao STJD, porque está sem condição de jogar, de chegar e sair do estádio. Não pode ser assim, temos que ter um pouco de responsabilidade. Vamos ter que chegar deitados no corredor?", disse.
No desembarque da delegação, o médico Sérgio Campolina reforçou a postura de repudio dos cruzeirenses. "Podia ser na cabeça de dois jogadores. Foram duas pedras. Da outra vez, a garrafada machucou a minha mão, tive que suspender cirurgia no dia seguinte. Fizemos notificação, a coisa não rendeu. Isso não pode ficar desta maneira. Essa cultura que está sendo criada não pode ficar assim", desabafou.
"O que eles estão querendo com isso? Que alguém realmente machuque? Isso quase aconteceu agora. Da primeira vez, foram pequenas lesões na minha mão. Eu sou cirurgião. Machuca minha mão, eu não opero. Se tivesse vazado o vidro hoje, seria na cabeça de dois jogadores. O que eles querem com isso?", completou.
Os incidentes citados por Campolina fazem referência ao jogo de volta da Copa do Brasil, quando, após a classificação do Cruzeiro para as semifinais, o ônibus da equipe foi atingido por paus, pedras e garrafas na saída do estádio.
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