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Fernando Santos
Quinta-feira, 05 Julho de 2001, 17h02
terraesportes@terra.com.br

Super-mercado


Já imaginou uma equipe da NBA com Tim Hardaway e John Stockton como armadores, Allan Houston como ala, Chris Webber como ala-de-força e Dikembe Mutombo como pivô? E ainda podendo ter no banco o armador Mitch Richmond, os alas Michael Finley e Mario Elie e os pivôs Arvydas Sabonis, Hakeen Olajuwon, Antonio Davis e Patrick Ewing?

Pois, desde domingo, todos esses jogadores estão dando sopa no mercado dos chamados free agents da liga profissional norte-americana. Todos livres para negociar com qualquer equipe que sonhe ao menos em chegar aos playoffs na próxima temporada.

Entre todos, o mais cobiçado é sem dúvida Chris Webber. Muito se comenta que o ala-pivô do Sacramento estaria disposto a iniciar a montagem de uma grande equipe com o Washington Wizards, que poderá ter já para esta temporada a volta de Michael Jordan e, na próxima, outro free agent de primeira: Vince Carter.

Jordan, Webber e Carter poderiam, sem dúvida, montar um esquadrão, de fazer a inveja a muitos milionários, donos das franquias, que estão analisando suas contas nesse momento. Apesar de ter sido aberto em 1º de julho, o mercado só pode concretizar as negociações a partir do próximo dia 18. Até lá, jogadores e equipes podem apenas negociar, mas não assinar os contratos.

Webber já demonstrou que sua intenção é aceitar uma proposta de uma equipe de ponta. Isso deve custar ao menos uns US$ 80 milhões, dinheiro que não está disponível entre as maiores equipes da liga. Assim, acredita-se que Chris poderá aceitar a proposta de renovação do Sacramento, que está disposto a montar uma equipe ainda mais competitiva. Prova disso foi a troca do armador Jason Williams, que está muito mais para Globbetroter do que para jogador profissional.

Dikembe Mutombo, eleito o melhor defensor da última temporada até ser destruído por Shaquille O'Neal nas finais, é outro nome de peso. Como os pivôs veteranos que engrossam a lista: Sabonis, Davis, Ewing e Olajuwon. Opções não faltam. Resta saber se terão fôlego para pelo menos mais 82 jogos na próxima temporada.

E para quem quer ao menos sentir um gostinho do título, o Los Angeles Lakers tem disponíveis nada menos do que cinco jogadores. Entre eles, um titular: o ala-pivô Horace Grant, bastante útil no sistema de marcação na campanha do bicampeonato.

Além de Grant, o Lakers pode perder o veterano armador Ron Harper, que ainda não decidiu se continua ou se vai se aposentar; dois armadores jovens, Tyron Lue (que grudou em Allen Iverson nas finais) e Mike Penberth (ótimos nos três pontos); além do problemático Isaiah Rider, que de tantas confusões que arrumou, foi colocado de lado nos playoffs.

Opções não faltam. Resta saber quem está disposto a investir numa equipe ganhadora. Ou quem tem dinheiro para bancar a taxa para os times que extrapolarem o teto salarial de cerca de US$ 55 milhões. Ou seja, para cada dólar que ultrapassar esse valor, um dólar de multa. A caixa-registradora do super-mercado da NBA está aberta!

 

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