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Juarez Soares
Domingo, 06 Maio de 2001, 13h39
terraesportes@terra.com.br

Palpite


Antes que chegue a hora da decisão que é bom dar palpite. Nada além de palpite. Acontece que essa palavra corriqueira e desgastada tem um poder mágico no mundo do futebol. Quase sempre, só na base da intuição, da experiência, basta um momento de reflexão e lá vem a previsão do resultado.

Assim, lá vai na base da nova corrente jornalística do "achismo", acho que a Ponte Preta se classifica. Tem mais time que o Botafogo. A "macaca" encontrou seu conjunto há dois anos. O elenco está junto todo esse tempo unido. Sua força foi demonstrada durante toda a competição. Por isso tem o artilheiro do campeonato, com quatorze gols. Seu técnico, Nelsinho, é experiente. Já declarou até que pretende ser o treinador da seleção brasileira na Copa de 2006.

O tornado que fustigou a região de Campinas e paralisou o treino da Ponte aos 25 minutos, no entanto, manda um recado que o futebol está sujeito às chuvas, trovoadas e agora aos ventos traiçoeiros também. O Botafogo de Ribeirão tem uma equipe com média de 23 anos e muito entusiasmo. Se fizer um gol na frente da Ponte pode complicar o jogo.

No outro palco, o Morumbi, a história vai ser diferente. O Santos viveu tempos difíceis, falta de dinheiro, salários atrasados, Rincón vai e volta, Dodô perdeu e readquiriu o seu perfil de equilíbrio. Na reta final, está claro, valeram a bagagem do técnico Geninho, a vivência e a malandragem de Serginho, além do retorno mais humilde de Rincón. Fora tudo isso, entra em campo a velha rivalidade, que sempre apresentou aspectos dramáticos.

Nenhum corintiano esquece os 11 anos que seu time ficou sem ganhar do Santos. Fora os mais de vinte anos na fila do campeonato. Agora é o Santos que amarga 16 anos na espera. Apenas lembrando que no último encontro o Corinthians goleou de 5 a 1. O time de Wanderley Luxemburgo vive o seu melhor momento. E o mais perigoso. A vivência do seu treinador segurou e disciplinou os jogadores nas últimas horas. O time se recolheu, colocou o pijama e ficou na miúda. Controlou o entusiasmo. Em campo, a força coletiva do time aparece. Os jogadores titulares são equilibrados e os reservas são bons. Os dois atacantes, Gil e Ewerthon, somados têm menos de 40 anos, são velozes, produzem um contra-ataque mortal.

O Corinthians tem dois volantes fortes na marcação. Um meia (Ricardinho) na esquerda, outro craque na direita (Marcelinho). Um lateral que sabe atacar (André Luiz). O time é bem balanceado. Enfim, a sorte está lançada. No mais, tudo é só palpite. Acho que a final pode ser Corinthians e Ponte Preta. Mas é bom lembrar o velho ditado, que aconselha: "Teima, mas não aposta."

 

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