CAPA ESPORTES
 ÚLTIMAS
 TABELÃO
 ESPORTES SHOW
 IMAGEM
 FUTEBOL
 FÓRMULA 1
 AUTOMOBILISMO
 TÊNIS
 BASQUETE
 VÔLEI
 SURFE
 AVENTURA
 MAIS ESPORTES
 COLUNISTAS
 ESPECIAIS




 Shopping




 SHOPPING
Clique aqui!



Fernando Santos
Sábado, 05 Maio de 2001, 00h00
terraesportes@terra.com.br

Os detonadores


Se o San Antonio Spurs aposta em suas famosas Torres Gêmeas para chegar à final da Conferência Oeste da NBA, o surpreendente Dallas Mavericks tem as armas para implodi-las: a juventude de um time ambicioso, desde os jogadores até o seu excêntrico proprietário.

O grande detonador do Dallas é o alemão Dirk Nowitzki. Ele não é perigoso apenas no garrafão, mas é uma bomba ambulante nos arremessos de três pontos. Foi assim que o Dallas explodiu o Utah Jazz no dramático quinto jogo dos playoffs.

Os arremessos de três são lançados não apenas pelo alemão maluco da terra do petróleo norte-americano. Eles surgem também com o armador canadense Steve Nash e com o ala Michael Finley. O trio, ainda auxiliado pelo ala Juwan Howard (desprezado por Michael Jordan no Washington Wizards), deixou a dupla John Stockton/Karl Malone mais um ano na fila.

O time do Texas, com Nowitzki e o pivô Shawn Bradley, tem munição suficiente para encarar Tim Duncan e David Robinson. O San Antonio também tem um bom arsenal de arremessadores, responsáveis pela extinção do Minnesota Timberwolves na temporada 2000/2001.

O que pode fazer a diferença é o espírito do Dallas. Um time jovem, que há décadas não chegava tão longe nos playoffs. E que tem como exemplo um dirigente único, que transpira motivação aos jogadores. O bilionário Mark Cuban parece mais um garotinho à beira da quadra, como nos instantes finais do jogo contra o Utah. Ele berrava com os seus jogadores-empregados, exigindo garra.

É esse espírito de guerrilheiro que pode pôr abaixo o favoritismo do San Antonio Spurs. Diferente do que acontece na outra semifinal, onde é o favorito Los Angeles Lakers que vive em êxtase, com 11 vitórias seguidas e embalado pela varredura no Portland, diante de um Sacramento Kings ainda longe de ser um time maduro.

Mas, como diria um profeta do basquete, playoffs são playoffs...

 

veja lista das últimas colunas

Coluna do Internauta Wanderley Nogueira Juarez Soares
Daniela Giuntini Fernando Santos