O título acima é batido, transformou-se num jargão esportivo. É até
nome de filme que está nos cinemas, que trata de uma equipe de futebol
americano colegial. Mas é o termo mais oportuno para o que está acontecendo
na Conferência Oeste da NBA. Um confronto épico, entre cinco equipes, como
há muito não se via.
Utah, Portland, Lakers, Sacramento e San Antonio estão embolados na
disputa por uma posição chave, a de nº 1 do Oeste, que vale o mando de
quadra em todos os playoffs, talvez até na grande final. Até a rodada desta
quarta-feira, três deles estavam empatados em número de derrotas (Portland,
Lakers e Sacramento, todos com 18). O Utah liderava, com 17 derrotas,
enquanto o San Antonio ficou um pouquinho atrás, com 19.
Não me lembro de uma disputa tão acirrada a dois meses do final da
temporada regular. O que representa bem o atual momento da NBA, com equipes
equilibradas, onde o favoritismo é quase nulo. A única exceção é o
Philadelphia, disparado o melhor time do Leste, mas isso não significa
(longe disso) o melhor de toda a liga.
Voltando ao Oeste, é possível ter uma pequena estimativa do que pode
acontecer. Com base no calendário de jogos, o Portland surge como principal
candidato a ocupar o posição 1 nos playoffs. Entre as cinco equipes, o
Blazers é a quem tem a tabela mais favorável, com 13 jogos em casa e apenas
11 fora. A pior situação é a do Utah Jazz, com 15 partidas fora e apenas 12
em casa.
Enter os demais candidatos, prevalece o equilíbrio. A começar pelo San
Antonio, com 13 jogos em casa e 13 fora. Lakers e Sacramento estão iguais:
13 jogos em casa, 14 fora. O mando de quadra é importante nessa reta final,
ainda mais, repito, diante do equilíbrio entre as equipes.
E por voltar a falar em equilíbrio, duas zebras correm por fora: O
Phoenix (21 derrotas) e o Dallas (22 derrotas) prometem dar trabalho não
apenas neste finalzinho, como também nos playoffs.
Assim, mesmo longe da fase decisiva, dos esperados mata-matas, a NBA
ganha uma atração extra neste final de temporada. Um Duelo de Titãs, sem
dúvida, muito melhor do que o filme da Disney.
Fernando Santos