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Fernando Santos
Segunda-feira, 22 Janeiro de 2001, 23h15
terraesportes@terra.com.br

Em berço esplêndido


Franca tem milhões de razões para comemorar o título paulista: foi o nono de sua história; conquistado dentro da casa do adversário, o antigo detentor do título; por 3 jogos a 0; com um time jovem, cheio de promessas; com o treinador, Daniel Wattfy, que precisava de reconhecimento para sair da sombra de seu mestre; e com todos os méritos e justiça.

Mais do que isso, essa final representou um sopro de vida no basquete paulista. Foram três jogos emocionantes, que resgatam o orgulho e a auto-estima daquele que era considerado o principal centro do esporte no país.

Nos três jogos, os finalistas superaram os 90 pontos e o vencedor nunca foi definido antes do último minuto. Isso, apesar da limitação de recursos e da perda de talentos, principalmente para o basquete carioca. Mas São Paulo não perdeu suas raízes. Mostrou novamente que é imbatível na revelação de jogadores.

Ou como explicar o sucesso de Franca em seus 41 anos de glórias? Com Márcio e Valtinho brilhando, o que mais é preciso para comprovar a excelência de seu projeto, a riqueza de seu trabalho?

Mesmo assim, a cada ano, o sofrimento aumenta, com a dificuldade em conseguir patrocínios, em manter esse sonho, essa paixão pelo basquete.

Que essa final sirva de exemplo, que se transforme num marco na virada do milênio. Em mais um marco de Franca, onde repousa, em berço esplêndido, o primeiro título conquistado neste novo século.

 

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