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Veja como ficou Serrinha após "injeção" de R$ 4 mi para treino da Seleção

4 jun 2013 - 08h01
(atualizado às 08h01)
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Parecia que não daria para ficar pronto a tempo, mas o trabalho nas obras do Estádio Hailé Pinheiro, conhecido como Serrinha, se intensificou e o complexo irá receber a Seleção Brasileira. Mas para isso acontecer, o Goiás precisou contar com uma mudança polêmica em um projeto de lei do Governo de Goiás, que repassou R$ 2,5 milhões, cerca de 60% do valor total da reforma que custou R$ 4 mlhões. 

Para estar pronto para o único treino comandado Luiz Felipe Scolari no local, já que o grupo verde e amarelo realização as outras movimentações no CT Edmo Pinheiro, a reformulação foi profunda nos vestiários e o gramado do campo ganhou padrão Fifa. O estádio é pouco utilizado pelo Goiás devido a sua pequena capacidade de público, normalmente o time manda apenas jogos do Campeonato Goiano e fases iniciais da Copa do Brasil. No entanto, existe o sonho da diretoria esmeraldina de construir uma arena para cerca de 25 mil torcedores na Serrinha.

Enquanto isso não acontece, algumas mudanças significativas já foram realizadas. O campo foi rebaixado, ganhou novos sistemas de drenagem e irrigação, além de novo piso. A grama do tipo esmeralda, alvo de crítica de vários jogadores do Goiás por ser muito fofa, foi substituída pela grama bermuda celebration. Esse tipo de grama estará nos estádios da Copa das Confederações e da Copa do Mundo e é indicada pela Fifa. Além do campo do estádio, foi feito também um campo anexo com o mesmo tipo de piso.

<p>Reforma do estádio atendeu a critérios da CBF</p>
Reforma do estádio atendeu a critérios da CBF
Foto: MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra

No prédio dos vestiários, houve um aumento de 200 para 1.500m² de área construída. O complexo possui vestiário de mandante, de visitante, de arbitragem e uma sala de imprensa. Nos vestiários, uma das novidades é a área de aquecimento interna, diferente do que havia no passado.

Um dos responsáveis pela obra, o engenheiro Eduardo Júnior, explicou que a construção teve de seguir exigências da Confederação Brasileira de Futebol. "Foi feito um vestiário no padrão da Seleção. É um vestiário onde exigiram que fosse climatizado, com área de aquecimento interna, hidromassagem. O que há de melhor foi feito aqui", explicou.

Desde que ficou sabendo que receberia a Seleção, a diretoria do Goiás acelerou as obras no Estádio da Serrinha, e também no CT Edmo Pinheiro onde reformou campos, para conseguir receber a Seleção. O presidente do clube, João Bosco Luz, lembrou do início das obras e de como o Goiás se esforçou para servir a CBF.

"No dia 8 de janeiro foi realizado um jogo beneficente entre os amigos de Felipe Massa e os amigos do Leonardo, então só conseguimos começar as obras no dia 10 de janeiro.(...) No dia 13 de abril conseguimos concluir o gramado. No dia 16 de fevereiro meteram a máquina no vestiário antigo e jogou tudo no chão, na segunda semana de março começamos a fundação e está aí a obra pronta", frisou.

O esforço do Goiás e do governador Marconi Perillo, que afirmou que faria qualquer modificação para receber a Seleção, tem como um dos seus objetivos tentar cativar à Seleção para transformar o estádio em seu centro de treinamento para a Copa do Mundo de 2014. "Fizemos nossa parte para atender bem a Seleção. (...) Fizemos o possível e o impossível para trazer a Seleção. Se eu fosse o governador anteriormente, faria o possível para Goiás ser uma das sedes (da Copa das Confederações e da Copa do Mundo). Mas como não foi possível, fiz esse pedido ao José Maria Marin (de receber o Brasil) e fomos atendidos. Mostramos que estamos dispostos a receber a Seleção e outras que quiserem vir para cá na Copa do Mundo. Temos recursos totais para receber", declarou Perillo.

<p>Presidente diz que reforma foi ameaçada por suborno</p>
Presidente diz que reforma foi ameaçada por suborno
Foto: Celso Paiva / Terra
Estranha ameaça

O Goiás teve de acelerar o ritmo das obras na Serrinha para entregar tudo a tempo de servir à Seleção Brasileira. Um fato curioso ameaçou que o cronograma fosse cumprido. No dia 14 de maio, o presidente do Goiás, João Bosco Luz, revelou que um suspeito tentou subornar o mestre de obras para que ele atrasasse o ritmo do trabalho e atrapalhasse a entrega no prazo.

João Bosco disse à época que um homem desceu de um carro e ofereceu dinheiro para que o mestre de obras não terminasse a obra a tempo de atender a Seleção. Assustado, o presidente adotou como medida o uso de segurança armada no local da reforma.

Em conversa com o Terra, João Bosco minimizou a questão e disse que o caso está entregue à polícia. "Não seria isso que iria atrapalhar a entrega das obras. A polícia está cuidando de encontrar essa pessoa", explicou.

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Com informações de MEI João Paulo Bezerra Di Medeiros - Especial para o Terra

Fonte: Terra
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