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Sonho do presidente da CBF é técnico do Paysandu na Seleção

O desejo, porém, não deve interferir na proposta para manter Tite no comando

9 jul 2018 - 09h55
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O atual presidente da CBF, coronel Antônio Nunes, já declarou mais de uma vez que gostaria de ver o técnico do Paysandu, Dado Cavalcanti, no comando da Seleção Brasileira. A primeira vez que disse isso publicamente foi há dois anos, quando era apenas vice da CBF. Recentemente, já com Tite na equipe, voltou a falar de sua preferência pelo técnico do seu time de coração – Nunes é torcedor apaixonado do Paysandu, de Belém do Pará.

Não se sabe se mudou de opinião após o término da Copa do Mundo, até porque ele está sendo blindado pela CBF para não conversar com a imprensa.

Coronel Nunes é o atual presidente da CBF
Coronel Nunes é o atual presidente da CBF
Foto: Divulgação / Estadão Conteúdo

De todo modo, Nunes não deve criar dificuldades para que a entidade faça uma nova proposta a Tite a fim de mantê-lo até a Copa do Catar, em 2022. Pelo menos essa é a expectativa dos demais dirigentes da confederação, apesar de ressabiados com eventuais decisões dele sem consultar seus subordinados. O mais preocupado na cartolagem da CBF com algum rompante do coronel é o presidente eleito, Rogério Caboclo, que só vai tomar posse em abril de 2019.

Dado Cavalcanti começou a atuar como técnico em 2006, no Ulbra, de Rondônia. Passou por alguns clubes de ponta do Nordeste, como Santa Cruz, Náutico, Ceará, CRB e América-RN e esteve por período curto na Ponte Preta, Coritiba e Paraná Clube. Mas foi no Paysandu que se projetou quando da sua primeira passagem pelo clube (2015-16). Conseguiu ótima campanha na Série B do Brasileiro de 2015 e por pouco não pôs o time na elite do futebol nacional e, no ano seguinte, conquistou o título do Estadual e da Copa Verde.

Depois de trabalhar no Náutico e CRB, Dado Cavalcanti voltou para o clube paraense em fevereiro deste ano e ganhou de novo a Copa Verde. Atualmente, porém, o time não faz boa campanha na Série B do Brasileiro: o Paysandu ocupa o 12º lugar.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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