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Seleção tinha banda de música e palanque em Teresópolis

22 mai 2018 - 10h37
(atualizado às 10h37)
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A Seleção Brasileira começou a usar a cidade serrana de Teresópolis, no Rio, preparando-se para Copas do Mundo, em 1966, semanas antes do Mundial da Inglaterra. Naquele período, a relação dos jogadores com a torcida era muito mais intensa. Se agora, eles chegam à concentração da equipe em helicópteros, antes havia até bandinha de música e salva de tiros na principal praça da cidade para recebê-los.

Mais do que isso, a prefeitura montava um palanque no local, por onde os jogadores eram apresentados ao público. Cada um deles seguia por uma passarela, sempre em companhia de duas modelos, e acenava para a multidão no momento em que o locutor oficial do evento lia uma pequena biografia do jogador.

Para entretê-los, havia show de trapezistas e queima de fogos.

Tostão e Pelé na Copa do Mundo de 1970
Tostão e Pelé na Copa do Mundo de 1970
Foto: CBF / Divulgação

Milhares de pessoas se acotovelavam ao redor da praça para ter uma visão mais privilegiada da festa. Entre elas, vendedores de cachorro quente e de pipocas e muitos balões de gás. Enquanto isso, motoristas promoviam buzinaço nas ruas próximas para anunciar que o ônibus da delegação já estava na cidade.

Nesta fase inicial dos treinos para a Copa do Mundo na Rússia,  os jogadores não utilizaram os ônibus da CBF. Embarcaram dos aeroportos do Rio em helicópteros para a Granja Comary. De acordo com o coordenador-técnico da Seleção,  Edu Gaspar, isso foi decidido para que eles se apresentassem com menos desgaste na cidade.

"Alguns vieram de pequenas cidades de países europeus. Tiveram de pegar um ou dois voos internos, depois outro para São Paulo ou Rio e preferimos evitar que ainda tivessem de se deslocar de ônibus até Teresópolis", disse Edu. A viagem do Rio para a cidade serrana, com batedores, leva em torno de 1h20.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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