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Saída de Edu Gaspar fragilizaria Tite na Seleção

Rumores apontam que o coordenador de Seleções deve ir para o Arsenal, da Inglaterra

8 mai 2019 - 14h13
(atualizado às 14h23)
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Os rumores de que o coordenador de Seleções da CBF, Edu Gaspar, deve se transferir para o Arsenal, da Inglaterra, agitaram a rotina da entidade e do técnico Tite no início desta semana.

Tanto que a CBF se apressou em emitir comunicado no qual reitera que tem contrato, “vigente”, com Edu até o fim do Mundial de 2022, no Catar. De todo modo, se ele for realmente trabalhar na Europa, a situação de Tite ficará indefinida, mesmo que o Brasil ganhe a Copa América.

O técnico Tite (E) e o coordenador técnico Edu Gaspar, da Seleção Brasileira de futebol.
O técnico Tite (E) e o coordenador técnico Edu Gaspar, da Seleção Brasileira de futebol.
Foto: Ilan Pellenberg/FramePhoto/Gazeta Press

O coordenador não fala do assunto publicamente e vai ser assim até o fim da participação da Seleção brasileira na Copa América, que vai ser disputada em junho e julho, no Brasil.

Edu é o braço direito de Tite e está no cargo por indicação do próprio treinador, com quem trabalhou no Corinthians. Os dois têm ótimo entrosamento e formaram uma dupla de prestígio no comando da Seleção, em que pese o fracasso do Brasil no Mundial de 2018.

Embora a CBF, em sua nota, divulgada nessa terça (7), desminta qualquer especulação sobre eventual substituto de Edu, seus dirigentes já começaram a pensar num nome que possa ocupar a cadeira dele, mesmo sem nenhuma consulta preliminar a Tite.

Ao lado de Edu Gaspar, Tite detém o controle total da comissão técnica. Sem Edu, a dúvida seria saber se ele teria, por exemplo, autonomia para a escolha do novo coordenador.

Tite e Edu foram contratados pela CBF por Marco Polo Del Nero, hoje banido do futebol pela Fifa. Agora, o presidente da CBF é Rogério Caboclo, dirigente que se projetou graças à sua relação com Del Nero e que, em razão dos desdobramentos da punição aplicada pela Fifa, quer  passar para a opinião pública uma imagem de independência política.

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Fonte: Silvio Alves Barsetti
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