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Denúncia de assédio preocupa patrocinadores da Seleção

Funcionária da entidade acusa o presidente da entidade, Rogério Caboclo, de assédio moral e sexual

6 jun 2021 - 10h10
(atualizado às 10h25)
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Pelo menos quatro patrocinadores da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) mostraram preocupação com o suposto caso de assédio sexual e moral do presidente da entidade, Rogério Caboclo, contra uma funcionária da entidade. A denúncia foi formalizada nesta sexta-feira perante a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, que vai investigar os fatos. Procurada pelo Estadão, a CBF ainda não se pronunciou.

Presidente da CBF, Rogério Caboclo
05/11/2019
REUTERS/Jorge Adorno
Presidente da CBF, Rogério Caboclo 05/11/2019 REUTERS/Jorge Adorno
Foto: Reuters

A Nike, maior patrocinadora da seleção, usou a expressão "profundamente preocupada". "A Nike está profundamente preocupada com as graves acusações feitas ao presidente da CBF. Seguimos acompanhando de perto à apuração do caso e qualquer investigação futura. Esperamos que todas as descobertas sejam acionadas rapidamente", disse a empresa em nota.

Uma funcionária da CBF protocolou nesta sexta-feira uma acusação de assédio moral e sexual contra o presidente da entidade, Rogério Caboclo. A denúncia foi formalizada perante a Comissão de Ética do Futebol Brasileiro, que vai investigar os fatos. A mulher, que não teve seu nome divulgado, diz ter sido vítima de várias condutas abusivas de Caboclo desde abril de 2020. Ela afirma ter provas.

A fabricante de materiais esportivos suspendeu o contrato em um caso semelhante, desta vez com um atleta da seleção brasileira. A empresa afirma ter rompido o vínculo com o atacante Neymar por conta do envolvimento em uma denúncia de assédio contra uma funcionária. O rompimento foi decidido depois que o jogador não colaborou com as investigações do caso, que teria acontecido em 2016. Segundo o "Wall Street Journal", que revelou o episódio, o contrato do jogador com a empresa tinha mais oito anos de duração quando foi encerrado, em setembro do ano passado.

Outro patrocinador importante da seleção, o Itaú, também usou o termo "preocupação" sobre o episódio envolvendo o dirigente da entidade. "O Itaú Unibanco recebe com preocupação as acusações divulgadas nesta sexta-feira envolvendo o presidente da CBF. Na qualidade de patrocinador oficial da Seleção Brasileira de Futebol, o banco acompanhará de perto a apuração do caso e espera que a investigação seja profunda e célere".

A Mastercard adotou posição semelhante. "Nós estamos cientes e preocupados com as sérias alegações. Continuaremos acompanhando a situação, esperamos que as investigações sejam profundas e rápidas."

A Ambev, que também está entre os principais patrocinadores da seleção, afirmou que está acompanhando atentamente as informações sobre o caso. "Manifestamos nossa profunda preocupação com os relatos divulgados, pois reportam práticas que não toleramos. Seguimos atentos à apuração do caso e esperamos uma análise com a seriedade e rapidez que a situação requer."

Estadão
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