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Amistoso Brasil x Guiné terá uma série de manifestações contra o racismo

Pela primeira vez, em 109 anos de história, o time canarinho vai a campo com uma camisa negra pela causa

17 jun 2023 - 11h37
(atualizado às 11h51)
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Presidente da Fifa, Infantino explica como pretende combater o racismo no futebol – Joilson Marconne/CBF
Presidente da Fifa, Infantino explica como pretende combater o racismo no futebol – Joilson Marconne/CBF
Foto: Jogada10

O amistoso contra a Guiné, neste sábado, 17, em Barcelona, será uma oportunidade de a Seleção Brasileira se manifestar, de forma ainda mais contundente, contra o racismo. A CBF, então, preparou uma série de manifestações no combate ao preconceito racial.

A começar pelo uniforme. Pela primeira vez, em 109 anos de história, o time canarinho vai a campo com uma camisa negra pela causa. No segundo tempo, o time voltará a usar o tradicional uniforme amarelo. Porém, levará consigo o lema "com o racismo não tem jogo", campanha lançada pela própria confederação.

"É muito significativo o Brasil jogar de preto pela primeira vez. Só tomei essa decisão por que o caso requer atitudes extremas. Portanto, quero cada vez mais a CBF e as seleções conectadas com os assuntos pertinentes ao mundo atual", explicou o presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues.

Além do uniforme, há uma série de ações previstas, segundo a CBF. Confira, abaixo, algumas.

  • Toda adesivação do estádio e protocolo de jogo em preto e branco;
  • Músicas de artistas pretos, desde a abertura dos portões, no som do estádio;
  • Vídeo no telão de combate ao racismo antes de os jogadores entrarem em campo;
  • 1 minuto de silêncio contra o racismo;
  • Regressiva de 10 segundos para o apito inicial mostrando mãos de atores pretos.

FIFA endossa luta contra o racismo

O engajamento da CBF tem o respaldo da Fifa. Aliás, o presidente da entidade, Gianni Infantino, visitou o plantel para anunciar medidas mais severas no combate ao racismo, como obrigatoriedade de paralisação das partidas caso haja algum episódio nos estádios e até mesmo a perda de pontos.

Infantino também aproveitou a visita ao hotel da Seleção para prestar solidariedade a Vini Júnior, atacante  que sofreu, na pele, especialmente na partida contra o Valencia, racismo por parte de torcedores adversários. O episódio, ocorrido no Campeonato Espanhol, gerou grande repercussão pelo mundo e colocou o jogador brasileiro do Real Madrid como um emblema da causa antirracista.

"Estamos muito felizes pela repercussão de nossas ações que receberam o apoio incondicional da Fifa. O futebol, a sociedade como um todo, não comporta mais o racismo. Escolhemos a Espanha para esse amistoso por uma questão emblemática. Tenho certeza que o jogo contra a seleção de Guiné será um marco na história do futebol mundial", completou Ednaldo Rodrigues.

Jogada10
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