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Tricampeão da Fórmula Ford, Artur Bragantini morre aos 75 anos de Covid-19

Artur Bragantini, três vezes campeão da Fórmula Ford brasileira, faleceu aos 75 anos. O ex-piloto estava internado na UTI, lutando contra a Covid-19

21 jul 2021 - 11h26
(atualizado às 11h32)
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A família de Artur Bragantini confirmou a morte do ex-piloto
A família de Artur Bragantini confirmou a morte do ex-piloto
Foto: Reprodução / Grande Prêmio

Morreu na manhã desta quarta-feira (21) Artur Bragantini, tricampeão da Fórmula Ford brasileira entre os anos 1970 e 1980. O ex-piloto, de 75 anos, lutava contra a Covid-19. Internado na UTI para tratar a doença, o piloto e instrutor de pilotagem não resistiu e faleceu. A informação foi confirmada pela família nas redes sociais.

A luta de Bragantini para superar a Covid-19 esbarrou em um quadro de DPOC, Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica. Isso levou a uma infecção, que, consequentemente, levou ao coma induzido. O quadro clínico eventualmente se provou irreversível.

A carreira de Artur Bragantini remonta o automobilismo dos anos 1970. O piloto começou a competir em Interlagos com um Puma GT em provas de endurance. Este era o foco da carreira, mas as coisas começaram a mudar em 1975. Foi nesse ano que Bragantini decidiu competir em carros de fórmula de forma assídua. Vieram corridas na Fórmula Ford, então principal categoria de monopostos no Brasil.

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A família de Artur Bragantini confirmou a morte do ex-piloto (Foto: Reprodução)

A mudança surtiu efeito em 1977. Competindo mutuamente no Campeonato Paulista e no Campeonato Brasileiro de F-Ford, Bragantini foi campeão nos dois. 1978 traria mais um título estadual, mas sem sucesso nacional. Em 1979 e 1980, aquele que pode ser considerado o auge da carreira: Artur conseguiu mais dois títulos brasileiros, e com direito a vencer todas as oito corridas da temporada no ano do tricampeonato. Apesar do destaque, não houve a oportunidade de busca carreira internacional.

A carreira avançou em solo nacional nos anos 1980, mas sem o mesmo destaque. Bragantini viria a brigar pelo título do Brasileiro de Marcas e Pilotos em 1983, terminando em terceiro. Depois de mais algumas corridas esporádicas de monopostos, a carreira perdeu embalo. O retorno só se daria nos anos 2000, com destaque para passagem pela Stock Light em 2002 e 2003. Depois, Artur seguiu competindo de forma esporádica até 2017.

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