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Relevância e sustentabilidade: o legado de 10 anos da Fórmula-E

Em entrevista a alguns veículos, CEO e co-fundador da Fórmula E reforçam a importância da categoria não somente no esporte a motor

16 mar 2024 - 09h33
(atualizado em 18/3/2024 às 17h07)
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Largada da temporada 10 no México. A Fórmula-E é uma realidade
Largada da temporada 10 no México. A Fórmula-E é uma realidade
Foto: Alastair Staley / Formula E

Relevância e sustentabilidade. Esta foi a tônica da mensagem da entrevista dada pelo CEO da Fórmula E, Jeff Dodds e Alberto Longo, um dos co-fundadores em São Paulo a alguns membros da imprensa sobre a categoria. Completando 10 anos, a categoria tem muito o que comemorar e não ignora o caminho a seguir.

Uma das situações colocada pelos dois é a importância do desenvolvimento de tecnologias. Como os elétricos tem ganho participação no mercado, caindo cada vez mais no cotidiano, a Fórmula-E reforça o papel do automobilismo em acelerar soluções. Dodds lembrou da evolução da categoria ao longo dos 10 anos e reforçando que serve para mostrar que o carro elétrico pode ter desempenho e forte autonomia ao mesmo tempo. Por isso as montadoras abraçam a Fórmula-E.

Talvez até motivado pelo desafio feito de alguém bater Max Verstappen foi levantada a inevitável comparação coma F1 e até mesmo a sua guinada a um futuro mais elétrico, Ambos deixaram claro que não querem de comparar à F1 até mesmo por terem filosofias diferentes. O foco é deixar aberto para desenvolvimento de soluções e muita coisa é comum. Sem contar o custo: mesmo com teto de gastos, uma equipe de Fórmula-E opera com 20% do orçamento de um time de F1.

Neste aspecto, também foi questionada a inversão entre as categorias sobre os locais de prova: enquanto a F1 vai para as pistas de rua, a Fórmula-E procura os circuitos permanentes. Longo respondeu que a Fórmula-E segue com espírito urbano, até mesmo para integrar-se ao público e ser também um entretenimento para toda a família. Mas como os carros vão ficando cada vez mais rápidos, o movimento para os circuitos permanentes é necessário. Porém, o foco são os circuitos urbanos.

Sobre a sustentabilidade, ambos reforçaram que a categoria desde o seu inicio tem o objetivo ter o mínimo de impacto no evento todo e provar a viabilidade do carro elétrico como solução de mobilidade. E a meta é ir ainda mais além nos próximos anos, especialmente com a introdução do Gen4.

Sobre a relevância, Longo lembrou que a categoria vem tendo um grande crescimento entre os jovens e que mais da metade o público é feminino. Desta forma, a Fórmula-E também tem este papel inclusivo e de renovação do público no esporte a motor.

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