Todt torce por "vida relativamente normal" de Schumacher
Amigo pessoal de Michael Schumacher, Jean Todt, presidente da Federação Internacional de Automobilismo (FIA), fez mais uma visita ao alemão no final de semana e ficou animado com o que viu. De acordo com o dirigente, o ex-piloto apresentou melhora nos últimos meses, mas ainda tem "um longo caminho pela frente".
"Torço para que o Schumacher tenha uma vida relativamente normal em breve. É bem verdade que ele nunca mais irá pilotar um carro da Fórmula 1, mas ele está lutando. A condição melhorou, o que é muito importante junto ao fato de ele estar ao lado da família, em sua casa novamente", disse Todt ao jornal L’Equipe, sem esquecer que ainda é necessário paciência.
"Mas ainda ele ainda tem um longo caminho pela frente. Agora, apenas temos a esperança que ele melhore. Ele está perto da família e precisa somente de tempo e paz", completou.
Schumacher foi transferido do Hospital Universitário de Cantão de Vaud, na Suíça, para casa no início de setembro. Lá, contando com a proximidade de família, é tratado por uma equipe especializada formada por 15 pessoas.
O alemão sofreu um grave acidente quando esquiava nos Alpes Franceses, em dezembro de 2013. Após seis meses internado no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, ainda na França, foi transferido em meados de junho para o Hospital Universitário de Cantão de Vaud. No início do mês passado, deixou o hospital e foi continuar o longo tratamento em casa.
Correção
Diferentemente do que foi publicado pelo Terra, às 13h38 (de Brasília) do dia 7 de outubro de 2014, o presidente da FIA, Jean Todt, não afirmou que o ex-piloto Michael Schumacher "terá uma vida relativamente normal em breve". Na verdade, o dirigente afirmou que "torce" para que o heptacampeão mundial de Fórmula 1 tenha "uma vida relativamente normal". A informação errada, causada por um equívoco de tradução na imprensa europeia que se alastrou até os veículos de comunicação do Brasil, foi corrigida às 18h33 do dia 8 de outubro de 2014.