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F1: Impasse financeiro adia possível retorno do GP da Malásia

Mesmo sem apoio do governo, Malásia mantém esperança de voltar ao calendário da Fórmula 1 e busca alternativas para viabilizar o retorno

14 nov 2025 - 17h42
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Foto: Reprodução

O Circuito Internacional de Sepang voltou ao centro das discussões sobre possíveis mudanças no calendário da Fórmula 1. Mesmo sem apoio financeiro do governo malaio, o autódromo mantém vivo o projeto de recuperar o Grande Prêmio da Malásia, que deixou o campeonato após 2017. Desde então, a categoria ganhou novos patamares de público e visibilidade sob a gestão da Liberty Media, o que reacendeu o interesse de circuitos históricos em retornar ao cenário da F1.

Dentro desse contexto favorável, a administração de Sepang admite que abandonar a F1 foi um “erro”, mas reforça que qualquer retorno depende de condições financeiras mais claras. O governo já descartou arcar com os cerca de US$ 70 milhões exigidos pelos direitos de realização da prova, o que torna a busca por apoio privado essencial. Ainda assim, o otimismo persiste. "Tenho quase certeza de que a Fórmula 1 voltará algum dia, mas não agora", disse o CEO Azhan Shafriman Hanif, destacando que a prioridade governamental atual é atender necessidades públicas. Ele completa: "Mas acredito que, com o apoio certo do setor privado no futuro, talvez possamos trazê-la de volta. Por enquanto, é um não para nós, mas espero que a Fórmula 1 retorne algum dia."

Shafriman não descarta a possibilidade de receber a F1 sem verba estatal, embora reconheça os desafios envolvidos no investimento. "Eu não diria que é impossível. Precisamos apenas encontrar o parceiro certo. Mas, é claro, quando se gasta muito dinheiro, o que se recebe em troca?", afirmou. Segundo ele, Sepang está preparado para sediar a corrida caso a categoria volte ao país, desde que o governo não seja sobrecarregado pelos custos do evento. No entanto, a disputa por vagas no calendário está cada vez mais acirrada, com países como Tailândia, Ruanda e Argentina empenhados em conquistar espaço.

Enquanto aguarda um possível retorno da F1, Sepang concentra esforços em manter a MotoGP como atração principal do circuito. O contrato com a categoria de motociclismo termina em 2026, mas a administração se mostra confiante na renovação, especialmente após a Liberty Media assumir participação majoritária na Dorna Sports. "Por agora, nosso principal objetivo é continuar sediando o MotoGP no futuro. E esperamos que outras corridas internacionais se juntem a nós, além do MotoGP", concluiu o CEO, reforçando que o foco imediato está em fortalecer a presença internacional do autódromo.

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