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Novo reforço, zagueiro "abandona" sobrenome e celebra segunda chance

13 jun 2016 - 20h43
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Antes conhecido por nome e sobrenome, o zagueiro Ronaldo Conceição, que estava no River Plate, do Uruguai, foi apresentado como novo reforço do Atlético-MG nesta segunda-feira e, durante a sua apresentação, pediu para ser chamado apenas pelo primeiro nome, "abandonando" a alcunha utilizada por ele desde 2010, quando defendeu o Internacional.

A mudança tem como motivo a péssima passagem do lateral-esquerdo Emerson Conceição, hoje no Coritiba, pelo Galo. Para evitar comparações com o ex-jogador atleticano, que chegou a ganhar a antipatia da torcida, Ronaldo preferiu não utilizar o sobrenome, tendo em vista que não existe mais nenhum outro jogador com o mesmo nome que ele no elenco alvinegro.

"Fiquei sabendo por algum comentário (sobre o Emerson Conceição). Acho que não tem nenhum problema. Todo Ronaldo não é fenômeno, nem todo Conceição também não. Prefiro ser chamado de Ronaldo, simplesmente. Foi agregado o Conceição na época do Internacional, porque tinha outro companheiro que era o Ronaldo Alves e colocaram o sobrenome só para melhorar. Não tem problema. Meu nome é Ronaldo, não quero ser vinculado a nada, respeito a carreira do outro menino que esteve aqui, não o conheço. Cada um tem sua história e quero construir a minha aqui da melhor maneira", colocou o zagueiro, que elencou suas virtudes.

"Saio muito de trás para dar o bote no meio do campo para pegar o atacante de surpresa. Tenho essa qualidade, essa facilidade de fazer isso. Consigo cobrir bem os laterais, o que é o principal objetivo do zagueiro, estar atento às coberturas. Sou um zagueiro rápido", acrescentou o reforço, que assinou contrato até o final de 2017 com o Atlético-MG.

Com 29 anos, Ronaldo construiu sua carreira no futebol uruguaio, onde foi destaque e acabou sendo contratado pelo Internacional em 2010.O defensor, contudo, acabou sofrendo uma grave lesão no tendão de Aquiles e passou a ser emprestado para diversas equipes pelo clube gaúcho.

O zagueiro, então, voltou ao futebol uruguaio e acabou retornando ao River Plate do Uruguai, onde atuou em sua primeira passagem pelo país. O objetivo, no entanto, a era ter outra chance em uma grande equipe do Brasil e, para isso, o zagueiro aproveitou muito bem a participação de seu modesto clube na Libertadores deste ano para se destacar nos confrontos contra o Palmeiras, chamando a atenção do técnico Marcelo Oliveira, que, na época, comandava a equipe paulista.

"Quando tive a possibilidade de retornar ao River, do Uruguai, tinha como foco a Copa Libertadores, que era a primeira participação do clube. Meu objetivo era voltar a aparecer na vitrine para voltar a um clube de ponta. Graças a Deus, deu certo, dentro das limitações do River na competição e acabei por, em três ou quatro jogos, ser o destaque do time. Então, estou tendo esta oportunidade de coroar todo o esforço que foi feito. Estou feliz, muito contente e tenho certeza que as coisas aqui vão andar", colocou o zagueiro, que definiu a chegada ao Galo como uma "segunda chance".

"Sempre busquei essa segunda chance. Nada cai do céu, nada vem de graça. Busquei, lutei por esta oportunidade de estar de volta a um clube grande e tenho certeza, que com muito trabalho, vou aproveitar esta chance da melhor maneira possível", destacou o defensor, que, como atuava fora do país, só poderá jogar pelo Galo a parir do dia 20 de junho, quando se abre a janela internacional de transferências.

Gazeta Esportiva Gazeta Esportiva
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