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Passes e gol relâmpago: veja números curiosos da final

14 jul 2014 - 12h52
(atualizado às 13h12)
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Herói da eficácia, Mario Götze marcou o gol mais importante da Copa do Mundo com apenas 31s de posse de bola em toda sua participação na final contra a Argentina. Dentro de um período de pouco mais de 35 minutos em que participou da decisão, Götze conseguiu fazer mais com o mínimo. E justificou, com precisão exímia, os motivos para ser descrito por Joachim Löw como alguém com técnica superior.

Em sua participação, Götze conseguiu o que toda a Argentina não alcançou durante 120 minutos de jogo. Em duas finalizações, o meia-atacante alemão acertou o alvo, e numa delas deu o título para a Alemanha. Já a equipe adversária teve dez conclusões e em nenhuma exigiu que Manuel Neuer fizesse a defesa. Lionel Messi e Gonzalo Higuaín, um em cada tempo, desperdiçaram. Os números são do Footstats

3D: o gol de Götze que deu o tetracampeonato para Alemanha:

Se Götze é o homem da decisão, também há três jogadores sobre quem recaiu a responsabilidade de administrar o jogo ao longo de 120 minutos e tratar de buscar espaços na Argentina. No dia em que a equipe alemã acertou 659 passes, Toni Kroos (78 passes), Philipp Lahm (95) e Bastian Schweisteiger (95), sozinhos, atenderam por 40% desses números. É onde o jogo se concentra. 

Cada qual com sua função, os alemães mostraram um exemplo muito bem acabado do que é o futebol coletivo. Jérome Boateng, em particular, teve grande contribuição defensiva e liderou a decisão no quesito desarmes. Ao todo, o zagueiro roubou a bola em sete circunstâncias, e quase sempre com uma velocidade que compensava a lentidão do colega Hummels, que ainda assim teve seis desarmes.

Normalmente perseguido pela dupla de zaga da Alemanha, Lionel Messi apostou na individualidade para tentar resolver para sua equipe. Líder em dribles de toda a Copa do Mundo, ele se usou desse expediente em oito ocasiões, mas não teve a mesma sorte para finalizar. Ali, diante de Neuer, ele errou as quatro conclusões. Vez ou outra, Messi também tentava lances de alto risco, o que fez dele o líder em bolas desperdiçadas. Foram 11 no Maracanã

Mesmo sob pressão durante o segundo tempo e a prorrogação, a Argentina ficou a sete minutos de provocar uma disputa de pênaltis que esperava Sergio Romero. Sem ser vazado em todo o mata-mata, ele praticou cinco defesas contra a Alemanha até que Götze enfim marcou. Romero foi o líder de um sistema que teve números impressionantes de Mascherano (seis desarmes) e Garay (14 bolas rebatidas). 

Fonte: Terra
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