Corte na alma: Sabella fala com tristeza sobre excluídos
Em sua primeira manifestação pública desde que optou pelos cortes de Nicolás Otamendi, Ever Banega e José Sosa, o treinador da seleção argentina falou em tom de pesar. Alejandro Sabella, na terça-feira, evitou comentar as razões que levaram às suas escolhas para o grupo final de 23 jogadores. Nem mesmo a exclusão surpreendente de Banega.
“Eles mereciam tanto quanto qualquer jogador que estava aqui. Não falamos só de jogadores, mas de seres humanos com o sonho de jogar a competição mais importante e representar seu país. Analisei muitas coisas, não posso dizer uma particularmente, falar publicamente de merecimento de um ou outro nunca fez parte da minha maneira de ser”, afirmou Sabella.
“Disse a eles o mesmo que disse aos anteriores (quatro cortados logo no início da preparação). Estava profundamente sentido e um enorme obrigado por tudo. Qualquer avaliação pública iria ao mérito de um jogador e ao demérito do outro. Não farei referências públicas”, insistiu. Antes, ele havia excluído o lateral Mercado, o zagueiro Lisandro López, o volante Rinaudo e o centroavante Di Santo.
Apesar das observações de Sabella, outro repórter insistiu no tema e lembrou que Banega foi um dos mais assíduos nos três anos de trabalho do técnico. Ele pensou por um bom tempo e disse “talvez seja o que há mais tempo estava”. Depois, retomou o pesar. “Fui jogador e sei o que representa estar perto e não poder ir ao Mundial. Os três casos me custaram e não quero dar um valor maior publicamente”, concluiu.