Paris - Os organizadores da Volta da França lançaram na quinta-feira uma nova série de iniciativas com o objetivo de reduzir o uso de drogas para melhora da performance. A competição ficou abalada com o escândalo que surgiu durante a corrida de 1998. Durante audiências que se seguiram à descoberta de uso de drogas ilegais, vários ciclistas admitiram usarem substâncias proibidas.
Uma investigação judicial francesa da equipe U.S. Postal Team -- com a qual Lance Armstrong venceu as duas últimas edições da Volta -- ainda está em andamento.
O diretor da corrida, Jean-Marie Leblanc, e o presidente da organização, Patrice Clerc, disseram que 10 novas medidas antidoping serão adotadas para a corrida deste ano.
Elas variam entre fazer com que as equipes assinem um acordo para respeitar as questões éticas da competição e não utilizar de qualquer substância banida ao uso de especialistas da entidade que governa o esporte, a UCI, para supervisão.
Os ciclistas farão exames de sangue antes da corrida para determinar se estão em condições de pedalar e haverá testes diários para 10 atletas, incluindo o vencedor de cada etapa e os três primeiros na classificação geral.
Os exames de urina para o hormônio proibido EPO também farão parte das medidas antidoping. A Volta da França deste ano começa no dia 7 de julho e termina no dia 29.