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Dirigentes tentam contornar casos de doping entre americanos
Sexta-feira, 29 Setembro de 2000, 15h46

Sydney - A Federação de Atletismo dos Estados Unidos, envolvida em denúncias de omissão no esclarecimento de casos positivos de doping, resolveu reagir nesta sexta-feira, em Sydney. A entidade, segundo o diretor-executivo Craig Masback, resolveu criar uma comissão independente para supervisionar o controle de drogas dos atletas norte-americanos. Até mesmo o presidente da Agência Mundial Antidoping (Wada), o canadense Dick Pound, foi convidado para indicar representantes para a comissão.

Antes de decidir pela criação da comissão, Masback reuniu-se com Pound, um dos vice-presidentes do Comitê Olímpico Internacional (COI) e ofereceu passar à agência o controle de doping da federação. "Ficou evidente em nosso encontro que o senhor Dick Pound e os outros integrantes da agência não têm confiança na maneira como lidamos com o assunto", disse Masback por meio de uma comunicado oficial.

"Acreditamos que se a Wada controlar nosso programa antidoping, teremos a confiança internacional." A crise começou logo após a confirmação do doping do campeão mundial do arremesso do peso, C. J. Hunter, marido da velocista Marion Jones. Dirigentes do COI denunciaram a existência de uma lista de 15 atletas que foram flagrados em testes fora de competição e que não tiveram os resultados divulgados nem foram punidos.

O chefe da comissão médica do COI , o príncipe belga Alexandre de Merode foi mais longe. Ele acusou os Estados Unidos de encobrirem cinco casos de doping antes da Olimpíada de Seul, em 1988, e de deixarem os atletas participar dos Jogos.

Para integrar a comissão independente, que terá a missão também de analisar as regras de controle de doping da entidade, foram convidadas pessoas do nível do ex-campeão olímpico de saltos ornamentais Micki King, diretor de esportes da Universidade de Kentucky.

O bicampeão olímpico dos 400 metros rasos, Michael Johnson, recusou-se nesta sexta-feira a fazer comentários sobre as denúncias durante entrevista coletiva realizada no Centro Principal de Imprensa da Olimpíada. "Neste momento, seria impróprio falar alguma coisa", disse. "Me reservo o direito de não fazer comentários."

Ele prometeu que depois de encerrar a carreira não terá mais este tipo de preocupação. “Por enquanto, sou atleta e não falo sobre companheiros", observou, aproveitando para criticar o comportamento de seu compatriota e ex-velocista Carl Lewis, dono de dez medalhas olímpicas. "Acho errado uma pessoa que ficou famosa por causa do atletismo falar tão mal do esporte como ele", declarou, referindo-se às insinuações de Lewis de que o esporte norte-americano está manchado por casos de doping.

Agência Estado

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