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Vendas reais dos supermercados no Brasil sobem em agosto

No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, as vendas dos supermercados no Brasil subiram 1,63%, abaixo do avanço de 4,95% registrado em igual etapa de 2013

30 set 2014 - 12h56
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<p>Setor tem a expectativa de um desempenho melhor na segunda metade do ano após um fraco primeiro semestre</p>
Setor tem a expectativa de um desempenho melhor na segunda metade do ano após um fraco primeiro semestre
Foto: Nacho Doce / Reuters

As vendas reais dos supermercados no Brasil subiram 2,63% em agosto ante igual mês do ano passado, confirmando expectativas de um desempenho melhor na segunda metade do ano após um fraco primeiro semestre, divulgou a associação do setor, Abras, nesta terça-feira.

Na comparação com julho, o crescimento das vendas deflacionadas em agosto foi de 2,53%, em resultado impactado pela ocorrência de cinco finais de semana no mês, período que tradicionalmente registra vendas mais altas, disse a Abras.

No acumulado dos oito primeiros meses de 2014, as vendas dos supermercados no Brasil subiram 1,63% - bem abaixo do avanço de 4,95% registrado em igual etapa de 2013.

A Abras já havia reduzido em agosto sua projeção de aumento das vendas no ano para 1,9% ante estimativa anterior de 3%, citando a diminuição do crescimento da renda da população e a inflação elevada como fatores que contribuíram para o consumidor ir menos aos pontos de venda neste ano.

Em comunicado, o presidente do Conselho Consultivo da Abras, Sussumu Honda, afirmou que o desempenho de agosto vai ao encontro das previsões da entidade divulgadas anteriormente, de vendas melhores no segundo semestre.

Ele completou que o consumidor deve ficar mais estimulado a comprar com a proximidade das festas de fim de ano, principalmente depois de outubro.

Cesta

Em agosto, o preço da cesta AbrasMercado, que conta com 35 produtos de amplo consumo pesquisados pela GfK, caiu 1% sobre o mês anterior, a R$ 367,88. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o crescimento foi de 4,43%.

As maiores baixas ante julho foram da batata (-21,88%), feijão (-8,59%) e tomate (-8,47%). Na outra ponta, as maiores altas foram da carne traseiro (2,63%), leite longa vida (2,50%) e extrato de tomate (2,37%).

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