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Se eu for candidato, existe sim possibilidade de ter apoio do governo, diz Meirelles

14 dez 2017 - 19h39
(atualizado às 21h15)
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O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou nesta quinta-feira que pode sim ser o candidato do governo caso decida participar da corrida pela Presidência da República no ano que vem.

Temer e Meirelles durante reunião em Brasília
 12/12/2017    REUTERS/Adriano Machado
Temer e Meirelles durante reunião em Brasília 12/12/2017 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

"Eu vou tomar decisão sobre minha possível candidatura ... cerca de março, começo de abril do próximo ano", disse Meirelles em entrevista à rádio Bandnews. "A partir daí existe sim possibilidade, e vamos ver como se desenvolve o quadro, de eu ter o apoio do governo", completou.

Ao ser questionado se o flerte pelo comando do Executivo poderia dificultar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso, o ministro disse não acreditar que congressistas irão se posicionar contra a matéria para que ele não seja candidato, já que "forças que apoiam a reforma são muito diversas".

"Se a economia der certo, como acredito que vai dar, e se eu de fato tomar uma decisão nesse sentido, acredito até que serve pra reforçar, pra fazer aglutinação maior ainda de forças e ter mais um polo de movimento a favor dessas reformas dentro de uma perspectiva futura", afirmou.

Meirelles afirmou que, em seu eventual governo, manteria a agenda de reformas para elevar a produtividade da economia do país, além de lutar por medidas para dar continuidade ao processo de ajuste fiscal e modernização do ambiente econômico, que não puderam ser implementadas ainda.

Após tentar mobilizar parlamentares para garantir a aprovação da reforma da Previdência ainda neste ano, o governo reconheceu nesta quinta-feira que a votação ficará para fevereiro.

Meirelles já tinha defendido mais cedo neste mês que o candidato do governo à Presidência terá de defender o legado dessa gestão, incluindo outras reformas além da Previdência, e que se beneficiará da melhora da economia em breve.

Em entrevista à Folha de S.Paulo, ele também pontuou que o governo terá um nome para 2018, mas que não será o do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB).

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