Script = https://s1.trrsf.com/update-1765905308/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Primeira-ministra da Itália diz que é "prematuro" assinar acordo comercial UE-Mercosul

17 dez 2025 - 08h37
(atualizado às 09h59)
Compartilhar
Exibir comentários

A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, disse nesta quarta-feira que não está pronta para apoiar um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul, o que abalou as esperanças de finalização do acordo nos próximos dias.

Havia a expectativa de que a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, viajasse para o Brasil no final desta semana para assinar o acordo, alcançado há um ano após 25 anos de negociações com o bloco formado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai.

Confirmando uma reportagem anterior da Reuters, Meloni ficou do lado da França ao pedir um adiamento na aprovação do acordo, que tem a oposição de outros países, incluindo a Polônia.

"O governo italiano sempre foi claro ao dizer que o acordo deve ser benéfico para todos os setores e que, portanto, é necessário abordar, em particular, as preocupações de nossos agricultores", disse Meloni, dirigindo-se à câmara baixa do Parlamento italiano.

Ela disse aos parlamentares que seria "prematuro" assinar o acordo antes que um pacote adicional de medidas a serem acordadas com a Comissão Europeia para proteger os agricultores esteja totalmente finalizado, acrescentando que o acordo precisa de garantias adequadas de reciprocidade para o setor agrícola.

"Devemos esperar até que essas medidas sejam finalizadas e, ao mesmo tempo, explicá-las e discuti-las com nossos agricultores", disse ela.

Alemanha, Espanha e os países nórdicos afirmam que o acordo ajudará as exportações atingidas pelas tarifas comerciais impostas pelos Estados Unidos e reduzirá a dependência em relação à China, fornecendo acesso a minerais.

Os parlamentares da UE apoiaram, na terça-feira, controles mais rígidos sobre as importações de produtos agrícolas no âmbito do acordo proposto, mas o partido Irmãos da Itália, de Meloni, disse que as medidas ainda não eram suficientes para garantir que os agricultores pudessem competir em condições iguais.

"Isso não significa que a Itália pretende bloquear ou se opor ao acordo como um todo... Estou muito confiante de que, no início do próximo ano, todas essas condições poderão ser atendidas", disse Meloni.

Reuters Reuters - Esta publicação inclusive informação e dados são de propriedade intelectual de Reuters. Fica expresamente proibido seu uso ou de seu nome sem a prévia autorização de Reuters. Todos os direitos reservados.
Compartilhar
TAGS
Publicidade

Conheça nossos produtos

Seu Terra












Publicidade