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Mourão diz que moeda única é ideia embrionária e assunto para Paulo Guedes

Inicialmente, Mourão evitou opinar sobre a intenção do presidente brasileiro e do presidente da Argentina, Mauricio Macri

7 jun 2019 - 16h19
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O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que a ideia de uma união monetária entre Brasil e Argentina ainda é embrionária, mas avaliou que a eventual criação de uma moeda única na América do Sul poderia ser positiva para "todo mundo".

Ele destacou que não sabe os fundamentos que baseiam a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro.

Indagado se o Mercosul deve ser fortalecido, o vice-presidente respondeu que sim
Indagado se o Mercosul deve ser fortalecido, o vice-presidente respondeu que sim
Foto: Valter Campanato/Agência Brasil - 24/4/2019 / Estadão

Inicialmente, Mourão evitou opinar sobre a intenção do presidente brasileiro e do presidente da Argentina, Mauricio Macri, dizendo que não participou do encontro no país vizinho.

"Eu não estava nesta reunião, então não tenho dados pra te dar uma avaliação coerente sobre isso aí. A criação de uma moeda única, o Paulo Guedes (ministro da Economia) é quem entende mais disso aí", respondeu.

Depois, ao ser questionado se a iniciativa poderia representar um avanço na relação bilateral entre os dois países, Mourão disse que, se for factível, poderia ser um "baita avanço".

"É óbvio que se houver possibilidade de ser factível isso, é um baita de um avanço, né? Você vê: a União Europeia tem sua moeda única, que é o euro. Se nós chegarmos aqui na América do Sul a um passo desse, acho que seria bom pra todo mundo", opinou.

Indagado se o Mercosul deve ser fortalecido, respondeu que sim. "Isso sempre. É o nosso entorno próximo", justificou.

Sobre o fato do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter se posicionado contra a ideia da moeda única, Mourão ponderou que a iniciativa ainda é "uma coisa embrionária". "Quais são os fundamentos? Eu acho leviano, por exemplo, de minha parte dizer 'isso não serve, isso não presta'. Eu não sei quais são os fundamentos", reagiu.

Estadão
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