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Como pequenas empresas podem vencer gigantes do mercado

Atendimento próximo, identidade regional e boas conexões tornam PMEs mais competitivas sem entrar na disputa por preço

2 ago 2025 - 06h09
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Resumo
Pequenas empresas podem competir com grandes corporações ao investir em atendimento personalizado, identidade regional, parcerias estratégicas e diferenciais de valor, evitando guerras de preços que prejudicam a sustentabilidade.
Foto: Freepik

Negócios de pequeno porte seguem enfrentando o desafio de competir em mercados tomados por grandes redes e franquias. Sem o mesmo fôlego financeiro para investir em marketing, expansão ou tecnologia, muitas dessas empresas acabam entrando em guerras de preços — estratégia que compromete a sustentabilidade no médio prazo.

A competitividade, no entanto, pode ser conquistada por outros caminhos: atendimento mais humanizado, fortalecimento da marca local e construção de parcerias estratégicas. Aposta que tem se mostrado eficaz em diferentes regiões do país, especialmente em cidades de médio porte e em mercados regionais com forte presença de marcas consolidadas.

Atendimento como diferencial estratégico

Segundo Samuel Modesto, mentor empresarial e fundador do Grupo SM, a principal vantagem competitiva das pequenas empresas está na proximidade com o cliente. O atendimento personalizado, com escuta ativa e flexibilidade, pode criar vínculos duradouros e gerar uma experiência de consumo difícil de ser replicada pelas grandes corporações.

Experiências bem conduzidas no ponto de venda ou no serviço prestado, diz o especialista, têm mais impacto na fidelização do que ações publicitárias genéricas. O foco, portanto, deve estar na criação de jornadas acolhedoras e adaptadas à realidade do público-alvo.

Posicionamento de marca e identidade regional

Outro fator relevante é o fortalecimento da identidade da marca, que precisa refletir os valores do negócio e se conectar à comunidade que atende. “Quando a empresa tenta se parecer com as grandes, ela perde autenticidade. O consumidor reconhece e valoriza marcas que têm uma história e coerência com o território onde estão inseridas”, avalia Modesto.

A construção dessa identidade pode partir de ações simples, como coerência visual nas redes sociais, narrativa bem definida e valorização de aspectos culturais locais.

Networking e alianças como estratégia de crescimento

Além da diferenciação no posicionamento, a inserção em redes de relacionamento também amplia a competitividade das PMEs. Participar de eventos, buscar parcerias com negócios complementares e manter diálogo com outros empreendedores são ações que podem abrir novas frentes de atuação, inclusive em mercados antes inacessíveis.

“A construção de conexões sólidas permite ampliar repertório, dividir soluções e encontrar oportunidades que não aparecem quando se atua de forma isolada”, afirma.

Evitar a armadilha do preço baixo

Uma das maiores armadilhas enfrentadas por empresas de menor porte é competir apenas com base no preço. Negócios que não estruturam uma proposta clara de valor tendem a depender de descontos constantes para atrair o público — o que compromete margens e a saúde financeira no longo prazo.

A recomendação, segundo o mentor, é investir em diferenciais como exclusividade, atendimento, propósito ou serviço agregado. “O consumidor está disposto a pagar mais quando entende o valor que está sendo entregue. O problema é que muitas empresas não sabem comunicar esse valor com clareza”, conclui.

(*) Homework inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da Compasso, agência de conteúdo e conexão.

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