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Mais Dinheiro: Como escolher uma corretora de valores

Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos, lista os aspectos mais importantes na escolha de uma corretora

18 jul 2022 - 07h29
(atualizado às 16h40)
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Jansen Costa lista quais os aspectos mais importantes na hora de escolher uma corretora
Jansen Costa lista quais os aspectos mais importantes na hora de escolher uma corretora
Foto: Reprodução

O investimento mais querido dos brasileiros ainda é a poupança, uma aplicação simples, isenta de impostos e que pode ser feita diretamente no banco. Mas quem quer começar a aplicar em ativos como ações e fundos imobiliários (FIIs) precisa abrir uma conta em uma corretora de valores. Há uma grande oferta de corretoras ― a B3 lista atualmente 46 corretoras certificadas, e o Banco Central tem ainda mais opções de corretoras e distribuidoras de valores ― então o investidor pode escolher entre elas a que melhor se adequa ao seu perfil e suas necessidades. 

Jansen Costa, sócio fundador da Fatorial Investimentos, lista quais os aspectos ele acha mais importantes destacar na hora de fazer a escolha de uma corretora. 

Para Costa, os principais fatores são três: custos, grade de produtos e atendimento. Veja abaixo por que cada uma delas é importante e como usar essas informações da melhor forma. 

1. Custos operacionais de uma corretora

Aqui, Costa se refere aos custos operacionais, que incluem custos como corretagem e taxa de custódia, além de taxas básicas que podem incidir sobre transferências.

“Investidores que têm pouco capital devem se importar bastante com os custos operacionais, dado que existe um custo muito elevado frente ao seu patrimônio no custo transacional. Investidores que têm mais experiência e mais capital deverão olhar menos para essa linha de custos operacionais, porque têm mais serviços atrelados a esses custos diretos”, comentou Jansen Costa. 

Para saber quais as tarifas básicas cobradas pelas corretoras, o investidor pode consultar o site do Banco Central. Basta inserir ali o nome da corretora e o portal disponibiliza as informações. Já as taxas de corretagem (que incide sobre as operações na bolsa) e taxa de custódia (custo para a corretora manter os investimentos) devem ser informadas pela corretora. 

Especificidades nas Taxas do Tesouro Direto 

O Tesouro Direto pode ser investido por meio tanto de corretoras como bancos, e pode haver cobrança de taxas. O investidor pode saber todas as instituições habilitadas pelo Tesouro Nacional e quais as taxas, incluindo as que oferecem isenção ou não, no próprio site do Tesouro. 

Além disso, para o Tesouro Direto há a taxa de custódia cobrada pela B3, que fica em 0,20% ao ano sobre o total investido em todos os papéis, com exceção do Tesouro Selic, que é isento de taxa para investimentos de até R$ 10 mil. 

2. Grade de produtos

A grade de produtos é a oferta de ativos oferecida por cada corretora ou banco. Grandes corretoras podem ter em seu portfólio mais opções de investimento do que bancos. Essa é uma informação mais relevante para os investidores mais experientes, que buscam maior diversificação. 

Jansen Costa ressalta que há um produto que é oferecido apenas pelos bancos: a poupança. A poupança é isenta de impostos e têm liquidez, o que torna as transações mais simples. 

Há os produtos que são comuns a corretoras e bancos, como fundos de investimento e previdência privada, e cada opção nesse tipo de ativo pode ter taxas específicas como de administração e taxa de saída. 

Já alguns investimentos demandam uma conta em corretora, como ações, FIIs e ETFs (fundos de índice). O cliente pode abrir uma conta na corretora do próprio banco ou fora, avaliando a cartela de produtos e taxas que melhor se adequa ao seu perfil. 

No caso desses investimentos, é preciso também se informar sobre os impostos, como imposto de renda e IOF, que costumam incidir sobre os investimentos seguindo uma tabela regressiva: quanto maior o tempo de investimento, menor o imposto, mas podem ter outras regras, de acordo com o ativo escolhido. 

3. Atendimento

Com tanta oferta de corretoras, outro fator que varia de corretora para corretora são as opções de atendimento. Algumas corretoras oferecem atendimento personalizado com um consultor ou agente autônomo, profissionais capacitados para auxiliar o investidor. Esse tipo de atendimento também costuma implicar um aumento de custos. 

Os investidores que têm poucos recursos aportados ou em poucos ativos, e podem, portanto, fazer as operações por conta própria, podem cortar esses custos procurando corretoras mais baratas que têm os mesmos produtos financeiros mas o atendimento menos personalizado.

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Redação Dinheiro em Dia
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