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Intenção de consumo na família atinge menor nível desde 2011

Resultado é consequência da inflação, pressionada por serviços e alimentos

22 mai 2014 - 13h07
(atualizado às 13h09)
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Pessoas fazem compras no Mercado Central em Belo Horizonte. As vendas no comércio varejista brasileiro registraram leve alta de 0,2 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, segundo mês seguido de ganho, porém mostrando perda de força com moderação no consumo. 09/04/2014
Pessoas fazem compras no Mercado Central em Belo Horizonte. As vendas no comércio varejista brasileiro registraram leve alta de 0,2 por cento em fevereiro na comparação com janeiro, segundo mês seguido de ganho, porém mostrando perda de força com moderação no consumo. 09/04/2014
Foto: Washington Alves / Reuters

A intenção de consumo das famílias brasileiras atingiu em maio deste ano o pior índice da série histórica iniciada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), em 2011. A constatação está na pesquisa sobre a Intenção de Consumo das Famílias (ICF), de maio, divulgada hoje pela CNC. O levantamento mantém a tendência de queda que vem sendo registrada desde o início do ano, com recuo de 2,3% (para 122,4 pontos) em relação a abril, passando a uma queda de 4,2% sobre maio do ano passado.

Segundo a CNC, esse é o pior índice da série histórica, iniciada em 2011. Até então, a pior pontuação havia sido verificada em julho de 2013, quando o percentual havia atingido 124,9 pontos. Na avaliação da confederação, o resultado é consequência da inflação, pressionada principalmente por serviços e alimentos, dos juros altos e das incertezas sobre o futuro próximo. Esses itens mantiveram o ritmo da intenção de consumo em queda.

“O cenário de pessimismo, causado pelas inseguranças até o final do ano, e o elevado nível de endividamento, combinado com a tendência de alta da taxa básica de juros, vêm desaquecendo o consumo”, observou Juliana Serapio, economista da CNC.

A CNC enfatiza porém que, apesar do resultado, o índice ainda se mantém acima da zona de indiferença (100 pontos), indicando um nível favorável. A pesquisa destaca, ainda, o fato de que 36,6% das famílias entrevistadas (a maior parte) declarou estar com o nível de consumo igual ao do ano passado. 

Agência Brasil Agência Brasil
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