Infracommerce registra EBITDA positivo no 1º trimestre de 2025
Infracommerce registrou EBITDA ajustado positivo de R$ 1,3 milhão no 1º trimestre de 2025, impulsionado por reestruturação, controle de custos e eficiência operacional, apesar de leve queda na receita líquida.
A Infracommerce (B3: IFCM3), líder em soluções de full commerce na América Latina, divulgou na terça-feira (13) os resultados financeiros do primeiro trimestre de 2025 (1T25). O destaque vai para o EBITDA ajustado positivo de R$1,3 milhão — já considerando Capex, aluguéis e despesas com antecipação de recebíveis —, o que representa uma recuperação de 102,6% em relação ao mesmo período de 2024.
O resultado reflete os primeiros efeitos do plano de reestruturação iniciado em 2024, após mudanças na diretoria. Mesmo com uma leve retração de 6,5% na receita líquida, desconsiderando receitas com antecipação (R$ 184,6 milhões), a companhia demonstrou foco em eficiência e sustentabilidade financeira.
Entre os indicadores operacionais, o GMV (volume bruto de mercadorias) alcançou R$ 3,3 bilhões no período, alta de 4,4% sobre o 1T24. O lucro bruto orgânico — sem considerar receitas com antecipação — foi de R$ 52 milhões, crescimento de 53,7% e ganho de 11 pontos percentuais na margem bruta.
O controle de gastos também avançou. Os custos e despesas totais caíram 30,5%, somando R$ 190,5 milhões. As despesas comerciais e administrativas recuaram 44%, totalizando R$61,8 milhões. Já os custos com serviços prestados ficaram em R$ 132,7 milhões, queda de 19,2% em relação ao 1T24.
Outro ponto positivo foi o desempenho da operação na América Latina (exceto Brasil), que cresceu 10,3% em receita. O avanço ajudou a compensar os impactos da saída de contratos considerados onerosos no mercado brasileiro, parte da estratégia de racionalização do portfólio e foco em rentabilidade.
“Entramos no terceiro trimestre da nossa gestão com a confiança de quem já testemunhou sinais concretos de transformação. Em somente seis meses, cumprimos o que nos propusemos a fazer: estabilizar o negócio no Brasil, retomar o crescimento e resgatar a eficiência operacional como base para um novo ciclo de expansão”, afirma Mariano Oriozabala, CEO da Infracommerce.
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