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Inadimplência tem maior alta desde janeiro de 2010, diz SPC

Número de inadimplentes subiu 9,56% em maio, na comparação com igual mês de 2013, segundo SPC

9 jun 2014 - 13h56
(atualizado às 15h00)
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<p>Número de pessoas inadimplentes cresceu 9,56% em maio na comparação anual, segundo o SPC</p>
Número de pessoas inadimplentes cresceu 9,56% em maio na comparação anual, segundo o SPC
Foto: Shutterstock

O número de pessoas inadimplentes registrado no banco de dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) e da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas (CNDL) cresceu 9,56% em maio, na comparação com o mesmo mês de 2013, a maior variação para esse tipo de comparação desde janeiro de 2010, quando teve início a série histórica. Na comparação com abril desse ano, o crescimento foi 1,38%, segundo os dados apresentados hoje nesta segunda-feira.

Confira o ranking de juros do Banco Central

O SPC Brasil informa ainda que havia cerca de 55,04 milhões de CPFs levados para registro no SPC ao final de maio. Em abril, eram 53,8 milhões de inadimplentes. Segundo a economista do SPC Brasil, Luiza Rodrigues, esse é o “resultado de um grande aumento de acesso ao crédito, combinado a um aperto monetário, de alta de juros”.

Para o presidente da CNDL, Roque Pellizzaro, a inadimplência identificada nos últimos meses tem sido influenciada por fatores como inflação, crescimento da massa salarial e desaceleração da atividade econômica como um todo.

O número total de dívidas em atraso aumentou 5,21% na comparação com maio de 2013. Boa parte desse aumento está relacionada às dívidas bancárias. De acordo com o estudo divulgado hoje, no segmento bancos, a alta de dívidas responde por 38% do aumento total de dívidas em atraso.

Outros setores, no entanto, acabaram ganhando espaço na taxa de inadimplência, segundo Luiza Rodrigues, dando como exemplo o segmento de comunicação, que engloba contas de internet, serviço de TV a cabo e telefone. Segundo ele, o setor representou 23% do aumento total da inadimplência no País. “Isso se deve em parte à popularização desses serviços”, explicou a economista.

Agência Brasil Agência Brasil
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