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Imóveis: crédito cai 19% em junho, mas sobe 7% no semestre

24 jul 2014 - 17h15
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As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo cresceram 23,1 por cento em abril ante março, para 2.147 unidades, registrando melhora pelo segundo mês seguido, informou o sindicato da habitação paulista, Secovi, nesta segunda-feira. 18/06/2014
As vendas de imóveis novos na cidade de São Paulo cresceram 23,1 por cento em abril ante março, para 2.147 unidades, registrando melhora pelo segundo mês seguido, informou o sindicato da habitação paulista, Secovi, nesta segunda-feira. 18/06/2014
Foto: Maxim Shemetov / Reuters

A combinação de economia em desaceleração, menos vendas de construtoras e menos dias úteis devido à Copa do Mundo derrubou os financiamentos imobiliários no Brasil em junho, mas o setor manteve a previsão de alta de 15% para 2014. 

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No acumulado do semestre, os financiamentos para compra de moradia, que consideram os recursos do Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) cresceram 7% na comparação anual, para R$ 53,1 bilhões.

O volume de empréstimos para compra de imóveis no País somou R$ 9 bilhões no mês passado, queda de 19% ante igual etapa de 2013, informou nesta quinta-feira a entidade que representa as financiadoras do setor, Abecip. Na comparação com maio, a queda foi de 7%.

O fraco desempenho do mês passado contraria a tendência de um setor que nos últimos anos se acostumou a recordes de alta, em meio ao aumento da renda real das famílias e ao crescente interesse dos bancos por financiamentos de longo prazo e maiores garantias de retomada do bem em caso de inadimplência.

"Há condições para um crescimento de 15% a 20% por algum tempo, o que é saudável e factível", disse a jornalistas o presidente da Abecip, Octavio de Lazari Junior. Em 2013, o volume de empréstimos para compra da casa própria pelo SBPE cresceu 32%. Para este ano, a previsão de alta de 15% foi mantida, o que implica que o setor terá que avançar quase seis vezes mais rápido na segunda metade do ano em relação à primeira para atingir o alvo de R$ 125,6 bilhões.

Para Lazari Junior, o segundo semestre historicamente mais ativo, a continuidade do crescimento da renda das famílias, a baixa inadimplência do setor - mantida ao redor de 1,8% neste ano - concorrem para aceleração dos financiamentos até dezembro, mesmo com a economia fraca. Em junho, foram financiadas 42,4 mil moradias, queda de 20% na comparação anual e de 8% sobre maio. No semestre, o crédito do sistema financeiro participou na aquisição e construção de 256,1 mil imóveis, 5% maior ante igual etapa de 2013.

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