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Ibovespa fecha no azul com ajuda do exterior e avança 1,2% na semana

29 mar 2018 - 17h42
(atualizado às 18h15)
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O principal índice de ações da bolsa brasileira fechou em alta nesta quinta-feira, garantindo um resultado semanal positivo, em sessão favorecida pelo ambiente externo benigno, com as ações da petroquímica Braskem liderando os ganhos após resultado trimestral considerado robusto.

Pessoas passam na frente de gráfico de flutuações de mercado na Bovespa, no centro de São Paulo, Brasil
09/05/2016
REUTERS/Paulo Whitaker
Pessoas passam na frente de gráfico de flutuações de mercado na Bovespa, no centro de São Paulo, Brasil 09/05/2016 REUTERS/Paulo Whitaker
Foto: Reuters

O Ibovespa subiu 1,78 por cento, a 85.365 pontos. O volume financeiro somou 10,881 bilhões de reais.

Na semana, mais curta em razão de feriado relacionado à Páscoa, o indicador acumulou alta de 1,17 por cento, encerrando o mês praticamente estável. No primeiro trimestre, contabiliza alta de 11,7 por cento.

Na visão do analista da Terra Investimentos Régis Chinchila, o Ibovespa foi influenciado nesta sessão pelas bolsas dos Estados Unidos, mas também pelo avanço de bancos e de setores ligados à recuperação da atividade após redução do compulsório e outras medidas para diminuir spread e melhorar crédito.

Em Wall Street, os principais índices acionários encerraram o pregão no azul, em meio à recuperação das ações de tecnologia. O S&P 500 subiu 1,38 por cento. Ainda no exterior, a sessão foi de alta para os preços do petróleo e do minério de ferro.

Do ponto de vista técnico, Chinchila disse que o Ibovespa pode confirmar um novo momento de alta no curto prazo caso se mantenha acima de 85.600 pontos para a próxima semana, com alvos entre 87.350 e 88.300 pontos.

DESTAQUES

- BRASKEM PNA avançou 6,81 por cento, após reverter prejuízo e encerrar o último trimestre de 2017 com lucro líquido consolidado de 313 milhões de reais e alta de 24 por cento no Ebitda em relação ao quarto trimestre do ano anterior. A petroquímica também disse que, para 2018, espera a manutenção do cenário positivo com spreads saudáveis.

- JBS ON subiu 5,06 por cento, encerrando uma série de sete sessões de queda, tendo no radar o balanço do quarto trimestre, com prejuízo de 345 milhões de reais, mas leve melhora operacional, dada a alta de 2,7 por cento na receita e também no Ebitda, além de redução na dívida, com a relação dívida líquida sobre Ebitda ficando em 3,38 vezes.

- ITAÚ UNIBANCO PN e BRADESCO PN avançaram 1,34 e 2,65 por cento, respectivamente, após redução do percentual de recursos que os bancos são obrigados a recolher aos cofres do Banco Central. SANTANDER BRASIL UNIT subiu 4,45 por cento e BANCO DO BRASIL ON ganhava 1,76 por cento.

- VALE ON fechou com elevação de 1,61 por cento, diante da alta dos preços do minério de ferro na China, apoiada na redução de preocupações quanto a uma potencial guerra comercial entre o país asiático e os EUA. O avanço nos preços do aço também ajudou as siderúrgicas, com CSN avançando 5,77 por cento.

- PETROBRAS PN e PETROBRAS ON subiam 0,99 e 1,43 por cento, respectivamente, acompanhando os preços do petróleo no exterior em pregão também marcado por leilão de blocos de petróleo e gás da Bacia de Campos, no qual consórcios integrados pela companhia arremataram áreas que registraram bônus de assinatura de cerca de 5 bilhões de reais.

- ELETROBRAS ON e ELETROBRAS PNB recuaram 0,52 e 0,82 por cento, entre as poucas quedas da sessão, conforme permanecem dúvidas sobre o processo de privatização da elétrica estatal.

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