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Haddad quer discutir reformas tributária e fiscal com Congresso a partir de abril

Governo deve começar a reforma tributária com a análise dos impostos indiretos, depois partir para cobranças diretas, como Imposto de Renda

3 jan 2023 - 08h43
(atualizado às 09h11)
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Posse do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), realizada na manhã desta segunda-feira, 2
Posse do ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), realizada na manhã desta segunda-feira, 2
Foto: Wilton Junior/Estadão / Estadão

O governo pretende começar a discutir as reformas tributária e fiscal com o Congresso a partir de abril, disse nesta terça-feira,3, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Segundo ele, é necessário aguardar a posse dos novos parlamentares em fevereiro e, posteriormente, a formação de bancadas e comissões temáticas no Legislativo para começar a discutir o tema.

Apesar do cronograma, Haddad afirmou, em entrevista ao portal Brasil 247, que as medidas podem ser apresentadas antes, ainda no primeiro trimestre. De acordo com Haddad, o governo deve começar a reforma tributária com a análise dos impostos indiretos, que incidem sobre o consumo, e depois partir para as cobranças diretas, como o Imposto de Renda.

A tributação tem se tornado polêmica na nova gestão. No caso da desoneração da gasolina e do etanol, por exemplo, a prorrogação da medida em dois meses pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi vista como derrota para Haddad. O ministro, que é contra a desoneração, chegou a anunciar que a medida não seria prorrogada para 2023.

A ala política do governo defende desoneração, no caso dos combustíveis, de pelo menos seis meses. Até então, Lula optou por desonerar por mais tempo (até o fim do ano) apenas o diesel e o gás de botijão por considerar que são itens populares.

*Com informações de Estadão Conteúdo.

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