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EUA dizem que China renegou compromissos comerciais, negociações continuam 

6 mai 2019 - 20h36
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A China havia voltado atrás em compromissos em negociações comerciais, levando o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, a ameaçar tarifas adicionais no final de semana, mas Washington estaria disposta a seguir negociando se os chineses mudarem sua posição, afirmaram os principais negociadores comerciais norte-americanos nesta segunda-feira. 

Nota de US$100 dólares com a imagem de Benjamin Franklin e uma cédula de 100 iuans com a imagem do líder chinês Mao Tse-Tung. 21/1/2016. REUTERS/Jason Lee
Nota de US$100 dólares com a imagem de Benjamin Franklin e uma cédula de 100 iuans com a imagem do líder chinês Mao Tse-Tung. 21/1/2016. REUTERS/Jason Lee
Foto: Reuters

"Na semana passada, vimos uma erosão dos comprometimentos por parte da China", disse o representante comercial dos EUA Robert Lighthizer a jornalistas. Ele disse que os chineses recuaram em comprometimentos específicos, medidas que levariam a mudanças substanciais no texto do acordo. 

"Isso, na nossa visão, é inaceitável", disse. 

Uma delegação da China estará em Washington na quinta e sexta-feira e Lighthizer disse que espera que o principal negociador chinês, o vice-premiê Liu He, compareça. 

Trump quer ver um acordo com mudanças estruturais substanciais, mas os dois lados não estão próximos disso no momento, disse Lighthizer enquanto ele e o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, falavam a jornalistas. 

Lighthizer disse que os chineses recuaram em alguns dos compromissos obtidos nas conversas de semana passada e isso foi o que precipitou a postagem de Trump no Twitter no domingo, prometendo elevar tarifas sobre 200 bilhões de dólares de produtos chineses de 10 para 25 por cento até o fim da semana. 

Mnuchin disse que seria uma pena se os dois lados envolvidos, as duas maiores economias do mundo, não concluíssem um acordo, e que esperava um acerto até o final da semana. 

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