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Reter talentos será desafiador para as empresas em 2023

Pesquisa aponta que reter talentos será a atividade mais desafiadora para 80% das empresas

22 dez 2022 - 09h20
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Reter talentos será desafiador para as empresas em 2023:

A pandemia de Covid-19 e o novo formato de trabalho trouxeram diversos reveses para as empresas de todos os portes e segmentos. Mas um dos maiores deles foi, sem dúvida, oferecer uma boa employee experience, ou na tradução para o português, experiência ao colaborador, tanto nas jornadas presenciais, quanto remota e híbrida. 

Prova disso é a nova edição do Guia Salarial 2023, da Robert Half, que traz as perspectivas para o mercado de trabalho brasileiro de 2023, e que garante que, agora, a “bola da vez” está com o profissional, e não mais com o empresário.

Nesse sentido, a maior dificuldade hoje do RH, e claro, das empresas, é encontrar a pessoa certa para o trabalho certo. Então, a maioria dos recrutadores (68%), de acordo com a pesquisa da Robert Half, considera que buscar – e reter esses talentos – será a atividade mais desafiadora dos próximos meses, o que faz com que 76% dos entrevistados estejam preocupados com o tema.

Novas táticas para reter talentos

Nesse cenário, há quem já esteja apostando em novas táticas para conquistar e reter talentos, como a SWA Sistemas, empresa paranaense de tecnologia focada em produtos que profissionalizam a gestão acadêmica das instituições de ensino. Por lá, mesmo em um ambiente em que a tecnologia avança a cada dia, é o “capital humano” que faz toda a diferença quando o assunto é crescimento e evolução. 

Conforme explica o CEO do Grupo SWA, Leandro Scalabrin, ao apostar no “maior e principal ativo ao lado dos clientes”, a empresa vem crescendo ano a ano tanto em termos de faturamento quanto de colaboradores, com a perspectiva de fechar 2022 com a cifra de R$ 10 milhões e mais de 100 pessoas integrando a equipe.

O segredo dos bons frutos da empresa começou em um processo de semeadura chamado onbording, uma espécie de integração dos novos membros durante a fase de experiência. Na prática, o RH da empresa se aproveita do engajamento e motivação natural dos candidatos, ofertando a eles a possibilidade de se capacitar na função e checar se é aquilo que realmente almejam para suas vidas. 

Foto: Adobe Stock / Montagem Homework

Durante o período de experiência, independentemente da vaga a qual pessoa concorre, é concedida uma bolsa de estudos de um projeto de capacitação pessoal e profissional, cuja duração é de três meses, em média. 

“É como se fosse um estágio, mas a diferença é que aquelas pessoas já estão com a carteira assinada, e independentemente de serem ou não contratadas, elas sairão com novos aprendizados”, comenta Scalabrin.

Onboarding melhora retenção de talentos em 82%

Um levantamento de um dos maiores sites de vagas e recrutamento do mundo – o Glassdoor – mostra que um programa de onboarding bem executado melhora a retenção de talentos em até 82%. Tal processo de “boas-vindas” contribui para um impulso de 70% na produtividade empresarial desde o primeiro dia de trabalho do novo membro. 

Ana Laura Bosio foi uma das alunas de onboarding que está na SWA há 6 meses. Ela entrou para atuar no segmento comercial e em menos de 4 meses recebeu uma proposta para atuar no time de marketing, vendo assim uma alavancagem tanto em termos de remuneração quanto profissional.

“Todas as pessoas que participaram do processo seletivo comigo foram contratadas e já subiram de cargo. É muito gratificante ver isso porque o incentivo no trabalho é a chave para o nosso sucesso, o que se reflete na própria empresa”, diz ela.

(*) HOMEWORK inspira transformação no mundo do trabalho, nos negócios, na sociedade. É criação da COMPASSO, agência de conteúdo e conexão. Conheça nossas soluções e entre em contato.

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