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Sequoia corta seu fundo de cripto de US$ 585 mi para US$ 200 mi

Gestora também cortou pela metade seu fundo de ecossistema. Cenário econômico e pressão por liquidez foram os motivos

28 jul 2023 - 15h53
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A gigante do venture capital Sequoia Capital está "tirando o cavalinho da chuva" do mercado cripto, reduzindo o seu fundo focado neste segmento, de US$ 585 milhões para cerca de US$ 200 milhões.

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Foto: Sequoia. divulgação / Startups

A informação foi levantada pelo Wall Street Journal junto a fontes de mercado. O jornal norte-americano também descobriu que a Sequoia cortou pela metade seu fundo de ecossistema, de apoio a fundos menores e investidores solo - reduzindo seus recursos de US$ 900 milhões para US$ 450 milhões.

De acordo com as fontes ouvidas pelo jornal, a mudança brusca na estratégia da Sequoia vem no rastro de crescentes desvalorizações de companhias privadas de tecnologia, assim como uma corrida de investidores por liquidez, que estão tirando seu dinheiro do capital de risco.

"Fizemos esta mudança para otimizar nosso foco em oportunidades early stage e para entregar liquidez aos nossos partners", divulgou a Sequoia em nota, apontando que retornou cerca de US$ 15 bilhões aos seus investidores nos últimos três anos.

Vale lembrar que a Sequoia tomou um considerável tombo com seus investimentos em cripto. Ela foi um dos fundos mais expostos ao colapso da FTX, a exchange de criptomoedas na qual o fundo investiu mais de US$ 200 milhões, e que implodiu quase da noite para o dia devido à má administração.

Tem sido um ano movimentado para a Sequoia Capital. Recentemente a companhia anunciou a separação de operações de seus fundos na China, Índia e Sudeste Asiático, sendo relançados como novas empresas: HongShan e Peak CV Partners. A liderança da empresa colocou a decisão na conta do cenário geopolítico, afirmando que estava cada vez mais difícil para investidores norte-americanos investir na China, e vice versa.

Além disso, na semana passada um de seus principais nomes, o investidor Michael Moritz, afirmou que estava de saída da gestora, após 38 anos de negócios representando a companhia.

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